O governo
de Jair Bolsonaro teme que manifestações de rua antifascistas e em defesa da
democracia cresçam e se tornem atos pró-impeachment
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Jair Bolsonaro e manifestação de torcidas organizadas (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução/Twitter) |
247 - O medo do
governo de que os atos de rua dos movimentos populares se transformem em uma
luta de massas pelo impeachment se expressou nesta quarta-feira (3), quando
Bolsonaro chamou manifestantes de oposição ao seu governo e a favor da
democracia de “marginais” e “terroristas”.
Bolsonaro agrediu verbalmente os
integrantes de grupos antifascistas que realizaram atos de oposição ao seu
governo de extrema direita. O general Hamilton Mourão, vice-presidente da
República, também atacou os manifestantes, chamando-os de
"baderneiros" em artigo publicado na quarta-feira no Estadão.
"O Palácio do Planalto teme que
manifestações de rua em defesa da democracia e contra o governo federal cresçam
e se tornem atos pró-impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Após a escalada
de tensão dos últimos dias, Bolsonaro deu na quarta-feira, 3, uma espécie de
ordem unida e chamou manifestantes contrários a seu governo de 'marginais' e
'terroristas'. O gesto refletiu a preocupação expressada por aliados do governo
nas redes sociais", escrevem as jornalistas Julia Lindner e Tânia Monteiro de O Estado de S.Paulo.
A Frente Povo Sem Medo, torcidas de futebol, e movimentos
sindicais estão convocando atos pró-democracia para o pr[oximo domingo (7). Há
manifestações agendadas em São Paulo, Rio, Salvador, Belo Horizonte e outras
capitais.
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