Jair
Bolsonaro reagiu na noite de terça-feira às medidas que STF tomou contra seus
aliados que tiveram sigilos fiscais quebrados e viraram alvo de investigação da
Polícia Federal (PF).
Jair Bolsonaro e STF (Foto: Isac Nóbrega/PR | STF) |
247 - Jair Bolsonaro anunciou que vai reagir e não "assistir
calado" enquanto "direitos são violados e ideias são
perseguidas", tentando demonstrar que ele e seus aliados são vítimas,
quando foram precisamente eles que atacaram a Constituição e ameaçaram a
democracia.
Bolsonaro postou uma sequência de tweets às 22h30 desta
terça-feira (16) afirmando que vai tomar "todas as medidas legais"
para proteger seus aliados investigados pelo Supremo.
Você pode ler a
sequencia de nove tweets de Bolsonaro clicando aqui.
Na terça-feira, a Polícia Federal cumpriu
21 mandados de busca e apreensão por investigação sobre manifestações
antidemocráticas. Entre os alvos da operação policial estão dirigentes do
partido Aliança pelo Brasil, que Bolsonaro pretende fundar, blogueiros,
deputados e youtubers de extrema direita. Na segunda, a líder do "300 pelo
Brasil", Sara Geromini (Winter) havia sido presa e houve ações contra mais
cindo integrantes do grupo.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF
(Supremo Tribunal Federal), determinou a quebra do sigilo bancário de dez
deputados federais e um senador bolsonaristas.
Pela rede social, Bolsonaro se referiu às
medidas do STF como "abusos".
O relator do inquérito que investiga se
air Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal, Celso de
Mello, disse que é preciso resistir "com as armas legítimas da
Constituição e das leis dos Estado brasileiro" e observou que, "sem
juízes independentes, jamais haverá cidadãos livres neste País". Celso de
Mello criticou a postura atrevida de não se cumprir ordens judiciais, numa
alusão a Bolsonaro, informa o UOL.
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