Estudo anual da
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) destaca a
cidade em 12º lugar no Brasil
(Foto: PMA/Arquivo) |
Apucarana acaba de
ser classificada entre as principais cidades do país, que têm compromisso com a
universalização do acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de
esgoto, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos. É o que aponta o
ranking 2020, divulgado neste dia 6 de junho pela Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
No estudo Apucarana aparece mais uma vez
em excelente posição, pelo terceiro ano consecutivo. Na visão sintética do
ranking dos 1.857 municípios do país que foram pesquisados, Apucarana está no
topo. Na categoria “Compromisso com a Universalização” – nas cidades de grande
porte -, o município aparece em 12º lugar no Brasil e 1º lugar no Paraná.
O prefeito Junior da Femac enaltece as
conquistas históricas de Apucarana em saneamento básico e abastecimento de
água, consolidadas nos últimos na gestão Beto Preto. “Obras de grande porte e
investimento significativos foram garantido pelo ex-prefeito Beto e agora nós
estamos dando continuidade a tudo isso que asseguram mais qualidade de vida à
população, viabilizam novos empreendimentos da construção civil e colocam
Apucarana muito próxima do índice de cidade de primeiro mundo”, avalia Junior
da Femac.
O prefeito lembra que Apucarana ganhou a
novo reservatório elevado do Parque da Raposa, e vários poços artesianos que
ampliaram em 30% a capacidade de abastecimento de água da cidade. “Conquistamos
ainda centenas de quilômetros de rede de esgoto sanitário por diversas regiões
e, recentemente, as zonas comerciais de Apucarana ganharam um reforço de 50 km
na estrutura de abastecimento”, destacou.
Apucarana vem se destacando por subir na
pontuação do ranking nacional dos últimos anos. Em 2018 a cidade atingiu 469,30
pontos, em 2019 fez 475,26 pontos e, em 2020, alcançou o 1º lugar do Paraná
nesta categoria totalizando 480,80 pontos.
O estudo da ABES abrange 70% da população
do país, com os municípios brasileiros que forneceram ao SNIS1 (Sistema
Nacional de Informações de Saneamento) os dados para o cálculo de cada um dos
cinco indicadores: abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de
esgoto, coleta de resíduos sólidos, destinação adequada de resíduos sólidos e
taxa de internações.
O levantamento divide os municípios em
dois grupos: os de grande porte e outro formado pelos municípios de pequeno e
médio porte. Os municípios são classificados em quatro categorias do ranking:
Rumo à universalização, Compromisso com a universalização, Empenho para
universalização e Primeiros passos para a universalização. Todas as 27 capitais
do país também estão na publicação, que relaciona o saneamento à saúde, fazendo
uma correlação entre a pontuação total alcançada pelos municípios e a taxa de
internação por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI),
com destaque para Curitiba, que foi apontada para 4ª vez consecutiva como a
melhor capital do país em Saneamento. Uma correlação ficou evidente: quanto
maior o acesso ao saneamento, menor a incidência de internações por doenças
ligadas à falta de saneamento.
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