O
ministro Celso de Mello, decano do Superior Tribunal Federal (STF), imprime
ritmo ágil às investigações sobre interferência de Bolsonaro na Polícia Federal
Ministro Celso de Mello e Jair Bolsonaro (Foto: STF e Reuters) |
247 - Procuradores, ministros do Supremo e integrantes do governo
consideram que Celso de Mello, relator do inquérito sobre a interferência de
Bolsonaro na Polícia Federal, tem adotado ritmo célere em busca de provas para
sustentar a investigação contra Jair Bolsonaro.
Reportagem dos
jornalistas Julia Chaib, Matheus Teixeira e Gustavo Uribe na
Folha de S.Paulo assinala a agilidade com que o decano da Suprema Corte atuou
até agora. "Mello fez questão de deixar claro que decidiria
'brevissimamente' sobre a questão [divulgação do vídeo]". E assim o fez,
como em outras diligências.
Jair Bolsonaro está receoso quanto ao
andamento das investigações e de que surjam novas ações judiciais contra seu
governo, principalmente depois dos ataques do ministro da Educação, Abraham
Weintraub, ao STF. Na reunião de 22 de abril, Weintraub chamou de "vagabundos"
os membros da corte e defendeu a prisão de todos.
Por isso, aconselhado por políticos do seu círculo, Bolsonaro
avalia procurar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli,
para diminuir o mal-estar e evitar retaliações.
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