Equipe de
procuradores da PGR que está analisando o caso da reunião ministerial de 22 de
abril já concluiu: as provas de que Bolsonaro cometeu crime de advocacia
administrativa são fartas. A conclusão será encaminhada a Augusto Aras, que
decidirá se apresenta denúncia
(Foto: ABr) |
247 - A equipe de investigadores da Procuradoria-Geral da República
(PGR) responsável pelo caso da reunião ministerial de 22 de abril avalia que as
provas obtidas até o momento são suficientes para caracterizar que Jair
Bolsonaro cometeu o crime de advocacia administrativa em sua pressão para
trocar postos-chave da Polícia Federal. O caso pode levar ao impeachment de
Bolsonaro. Essa análise será transmitida ao procurador-geral da República,
Augusto Aras, que decidirá se apresenta denúncia.A análise dos procuradores é
que, após ter acesso ao vídeo da reunião do conselho de ministros no último dia
22 de abril, ficou claro que Bolsonaro pressionou o então ministro da Justiça,
Sergio Moro, para fazer mudanças em cargos na PF motivado por interesses
pessoais — no caso, a preocupação em proteger familiares e amigos, verbalizada
por Bolsonaro reunião. O vídeo inclusive, na avaliação dos investigadores, traz
uma comprovação rara de se obter nesse tipo de crime que é o “dolo”, a vontade
de cometer o delito, informa o jornalista Aguirre Talento, de o Globo.
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