O pedido
de apreensão do celular de Jair Bolsonaro foi feito pelo ministro do STF Celso
de Mello no inquérito que apura interferência política na Polícia Federal
Augusto Aras, Jair Bolsonaro e Celso de Mello (Foto: PR | STF) |
247 - A
Procuradoria-Geral da República, comandada por Augusto Aras, se manifestou
contra o pedido feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello
para apreender os celulares de Jair Bolsonaro e do seu filho Carlos Bolsonaro,
vereador do Rio de Janeiro, no inquérito que apura interferência política na
Polícia Federal. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.
Aras foi indicado por Bolsonaro à PGR, mas não integrava a lista tríplice do
Ministério Público.
Em despachos enviados no último dia 21 à
Procuradoria, o ministro Celso de Mello ressaltou ser dever jurídico do Estado
promover a apuração da "autoria e da materialidade dos fatos delituosos
narrados por 'qualquer pessoa do povo'".
Em coletiva de imprensa no dia 24 de
abril, o então ministro da Justiça Sérgio Moro apontou crime de
responsabilidade de Jair Bolsonaro dizendo que ele queria interferir na PF. O
ex-juiz anunciou a demissão naquele dia após o seu então chefe exonerar
Mauricio Valeixo da Diretoria-Geral da corporação.
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