Augusto
Aras adverte que a decisão do governo Bolsonaro pode contrariar tratados e
convenções internacionais. O governo da Venezuela já havia afirmado que “o
pessoal diplomático e consular da Venezuela no Brasil não abandonará suas
funções sob subterfúgios fora da lei internacional”
Augusto Aras, Jair Bolsonaro e Ernesto Araújo (Foto: ABr) |
247 - O procurador-geral
da República, Augusto Aras, por meio de ofício enviado nesta sexta-feira (1) ao
Itamaraty, pede que seja suspensa a decisão de expulsar diplomatas venezuelanos do Brasil.
Na última terça-feira (28), o Ministério
de Relações Exteriores do Brasil comunicou que os 34 funcionários diplomáticos
venezuelanos devem abandonar suas sedes e regressar à Venezuela no máximo até o
dia 2 de maio.
A PGR afirma que a decisão pode contrariar
tratados e convenções internacionais por conta da situação dos serviços de
saúde na Venezuela em meio à pandemia do coronavírus.
O ofício também
ressalta o risco de contágio ao qual os diplomatas estariam submetidos ao
viajarem à Venezuela.
Em comunicado oficial publicado nesta
quinta-feira (30), o governo Maduro afirmou que “o pessoal diplomático e consular
da Venezuela no Brasil não abandonará suas funções sob
subterfúgios fora da lei internacional”.
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