O navio
iraniano Fortune, escoltado por navios e aviões das forças armadas
venezuelanas, entra nas águas territoriais do país sul-americano, depois que os
Estados Unidos ameaçaram usar a força militar para deter a embarcação persa
Petroleiro iraniano entra em águas territoriais venezuelanas (Foto: Reuters) |
247 - Depois de contornar as ameaças de agressão provenientes
dos Estados Unidos, o primeiro petroleiro iraniano que transporta combustível
para Caracas entrou neste sábado (23) nas águas territoriais da Venezuela,
informou o ministro do Poder Popular do Petróleo e vice-presidente de Economia
da Venezuela, Tareck El Aissami.
"Os navios da
irmã República Islâmica do Irã já estão em nossa zona econômica
exclusiva", escreveu El Aissami.
O navio-tanque Fortune foi escoltado por
barcos, helicópteros e aviões das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB),
informa Russia Today.
Os outros quatro petroleiros - Fore,
Petúnia, Faxon e Clavel - devem chegar às costas do país sul-americano nos
próximos dias. Os cinco navios transportam um total de 1,53 milhão de barris de
combustíveis para a Venezuela.
"Hoje, mais do que nunca, os laços de
amizade e irmandade entre o Irã e a Venezuela são fortes e profundos. O
primeiro navio-tanque chegou. Obrigado à FANB por acompanhá-lo", afirmou a
embaixada iraniana na Venezuela.
"Em nome de Nicolás Maduro e de toda
a Venezuela, saudamos e recebemos os navios da República Islâmica do Irã",
declarou Tareck El Aissami, acrescentando que "essa cooperação energética
visa um desenvolvimento abrangente em benefício de dos povos dos dois
países".
A Venezuela tem problemas com o
fornecimento de gasolina devido a "medidas coercitivas unilaterais" e
medidas unilaterais aplicadas pelos EUA, informou o ministro das Relações
Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, na semana passada.
Na última quarta-feira, o representante de
Caracas na ONU, Samuel Moncada, denunciou ao Conselho de Segurança que qualquer
ataque aos navios "constituiria uma verdadeira agressão armada", não
apenas contra Teerã, mas também contra a Venezuela.
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