Chamado
de Judas por Jair Bolsonaro, Sergio Moro entregou ontem à Polícia Federal
elementos para provar que seu ex-chefe cometeu crimes
(Foto: Reuters) |
247 – Depois de se demitir do governo federal, o ex-ministro
e ex-juiz Sergio Moro apresentou várias provas contra Jair Bolsonaro, num
depoimento de mais de oito horas, realizado neste sábado. "Além das
mensagens de WhatsApp, ele apresentou emails e áudios de conversas – dele e de
funcionários que autorizaram sua utilização. Moro também disponibilizou o
celular e arquivos de mídia para cópia e perícia. No material, há conversas com
outras autoridades usadas por Bolsonaro para mandar recados a Moro",
informa o site Antagonista, o mais próximo a Moro. Saiba mais sobre o caso:
Sputnik – O ex-ministro da
Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chegou para depor na Superintendência
da Polícia Federal (PF), em Curitiba, por volta das 13h50 deste sábado (2).
O depoimento começou em torno das 14h e o
ex-juiz continuava no local mais de oito horas após sua chegada ao edifício da
PF.
O depoimento de Moro à PF foi autorizado
pelo ministro Celso de Mello, que deu cinco dias de prazo para a corporação
ouvir o ex-magistrado.
Segundo o blog de Bela Megale, do jornal O
Globo, Sergio Moro reiterou acusações e entregou novas provas contra o
presidente Jair Bolsonaro e sua suposta atuação para intervir na Polícia
Federal.
De acordo com informações publicadas pelo
portal G1, Moro foi ouvido em uma sala ampla com a distância recomendada em
função do novo coronavírus e com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
O ex-ministro acusou o presidente de
interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal e em investigações
relacionadas aos familiares de Bolsonaro.
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