segunda-feira, 18 de maio de 2020

Mandetta alerta: cloroquina mata


"33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada cardíaca”, diz o ex-ministro, que teve que deixar o cargo, assim como seu sucessor Nelson Teich, por se recusar a recomendar o remédio prescrito por Jair Bolsonaro
(Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 – O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fez um alerta importante, em entrevista concedida à jornalista Natália Cancian, da Folha de S. Paulo: cloroquina, o remédio prescrito por Jair Bolsonaro, mata. “Começaram a testar pelos quadros graves que estão nos hospitais. Do que sei dos estudos que me informaram e não concluíram, 33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada cardíaca”, afirma.
Mandetta, que teve que deixar o cargo, assim como seu sucessor Nelson Teich, por se recusar a recomendar o remédio remédio prescrito por Jair Bolsonaro, prevê que o Brasil terá pelo menos mais doze semanas “duras” adiante. Ontem, o Brasil superou 16 mil mortes e 240 mil casos. Saiba mais abaixo:
Sputnik – O Brasil atingiu neste domingo (17) a marca de 16.118 mortes causadas por coronavírus e 241.080 casos confirmados da enfermidade.
Nas últimas 24 horas, foram registradas mais 485 mortes causadas pela COVID-19, informa o Ministério da Saúde. Além disso, 94.122 pacientes já se recuperaram da infecção pelo novo coronavírus. 
São Paulo segue sendo o Estado com mais casos da enfermidade com 62.345 casos confirmados e 4.782 óbitos. 
O Brasil é o sexto país em que a pandemia foi mais fatal em todo o mundo. Segundo dados da Universidade John Hopkins, Estados Unidos (89.549), Reino Unido (34.716), Itália (31.908), França (28.111) e Espanha (27.563) registraram mais óbitos que o Brasil.


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