"33%
dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram
que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a
parada cardíaca”, diz o ex-ministro, que teve que deixar o cargo, assim como
seu sucessor Nelson Teich, por se recusar a recomendar o remédio prescrito por
Jair Bolsonaro
(Foto: Isac Nóbrega/PR) |
247 – O ex-ministro da
Saúde Luiz Henrique Mandetta fez um alerta importante, em entrevista concedida à jornalista
Natália Cancian, da Folha de S. Paulo: cloroquina, o remédio prescrito por Jair
Bolsonaro, mata. “Começaram a testar pelos quadros graves que estão nos
hospitais. Do que sei dos estudos que me informaram e não concluíram, 33% dos
pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que
suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada
cardíaca”, afirma.
Mandetta, que teve que deixar o cargo,
assim como seu sucessor Nelson Teich, por se recusar a recomendar o remédio
remédio prescrito por Jair Bolsonaro, prevê que o Brasil terá pelo menos mais
doze semanas “duras” adiante. Ontem, o Brasil superou 16 mil mortes e 240 mil
casos. Saiba mais abaixo:
Sputnik – O Brasil
atingiu neste domingo (17) a marca de 16.118 mortes causadas por coronavírus e
241.080 casos confirmados da enfermidade.
Nas últimas 24 horas, foram registradas
mais 485 mortes causadas pela COVID-19, informa o Ministério da Saúde. Além
disso, 94.122 pacientes já se recuperaram da infecção pelo novo
coronavírus.
São Paulo segue sendo o Estado com mais
casos da enfermidade com 62.345 casos confirmados e 4.782 óbitos.
O Brasil é o sexto país em que a pandemia
foi mais fatal em todo o mundo. Segundo dados da Universidade John Hopkins,
Estados Unidos (89.549), Reino Unido (34.716), Itália (31.908), França (28.111)
e Espanha (27.563) registraram mais óbitos que o Brasil.
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