"Fazemos
parte da maioria que entende a gravidade do momento que estamos vivendo e
pedimos respeito aos mortos e àqueles que lutam pela própria sobrevivência no
país devastado pela pandemia e pela nefasta ineficiência do poder
público", diz o texto
Regina Duarte em entrevista à CNN Brasil (Foto: Reprodução) |
Sputnik – Um grupo de 512 artistas, jornalistas, produtores culturais e
intelectuais assinou carta de repúdio à atuação da atriz Regina Duarte à frente
Secretaria da Cultura do governo Bolsonaro.
"Como
artistas, intelectuais e produtores culturais, formamos a maioria que repudia
as palavras e as atitudes de Regina Duarte como Secretária de Cultura",
diz o manifesto, segundo o portal G1.
"Fazemos parte da maioria que não
aceita os ataques reiterados à arte, à ciência e à imprensa, e que não admite a
destruição do setor cultural ou qualquer ameaça à liberdade de expressão. Ela
não nos representa", continua a carta.
Regina foi criticada por muitos
representantes da área cultural por ter aceito o cargo no governo do presidente
Jair Bolsonaro. Além disso, ela vem sendo cobrada pelos artistas a promover
políticas de proteção ao setor durante a epidemia do coronavírus.
"Somos artistas brasileiros e fazemos
parte da maioria de cidadãs e cidadãos que defende a democracia e apoia a
independência das instituições para fazer valer a Constituição de 1988",
afirma trecho da carta, assinada por artistas como Caetano Veloso, Lulu Santos,
Adriana Esteves Chico Buarque e Marcelo Tas.
'Pedidos respeito
aos mortos'
A indignação do grupo aumentou após
entrevista concedida pela secretária à Rede CNN Brasil na quinta-feira (7), na
qual se esquivou de responder às perguntas feitas pela também atriz Maitê
Proença sobre a atuação de sua pasta. Ela também minimizou a repressão ocorrida
no período da ditadura militar e criticou a cobertura da imprensa sobre o
coronavírus.
"Fazemos parte da maioria que entende
a gravidade do momento que estamos vivendo e pedimos respeito aos mortos e
àqueles que lutam pela própria sobrevivência no país devastado pela pandemia e
pela nefasta ineficiência do poder público", diz o texto.
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