O diagnóstico definirá
os setores prioritários, o grau de maturidade do ecossistema, as vocações
econômicas e os potenciais tecnológicos
(Foto: PMA) |
Mais um importante
passo foi dado para a implantação do Parque Tecnológico e de Inovação do Vale
do Ivaí (Vale da Inovação). Com o apoio da Prefeitura de Apucarana, o Sebrae
vai realizar um mapeamento do ecossistema de inovação de Apucarana e de
municípios da região. O estudo é um dos requisitos necessários para fazer o
cadastramento do “Vale da Inovação” junto à Secretaria de Estado da Tecnologia.
O assunto foi debatido nesta terça-feira
(26/05) em reunião realizada no gabinete do prefeito de Apucarana, Junior da
Femac, e contou com a presença de representantes da Associação Comercial,
Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), universidades, Sebrae e da
governança do Projeto Conecta.
Junior da Femac afirma que o levantamento
será realizado nos próximos 90 dias, reunindo informações de estudos já
existentes e de informações que serão colhidas em trabalho de campo. “O levantamento
aproveitará o que já existe, como o banco de dados do Metrópole Norte, do
Programa Municipal de Atração de Investimentos de Apucarana (PMAI) e estudos
sobre as potencialidades do Vale do Ivaí”, cita Junior da Femac.
O diagnóstico definirá os setores
prioritários, o grau de maturidade do ecossistema, as vocações econômicas e os
potenciais tecnológicos. “Vamos levantar quais são as vocações econômicas,
quanto cada uma delas representa somando-se os empregos e o valor de riqueza
gerado. Depois, o estudo vai fazer o cruzamento das vocações com o potencial
tecnológico”, esclarece Junior da Femac.
O cruzamento das informações, de acordo
com o prefeito de Apucarana, norteará os caminhos que serão seguidos para
implantar o centro e, posteriormente, o parque tecnológico. “Queremos que
produtos novos e processos inovadores sejam desenvolvidos na região, gerando
riquezas e retendo os talentos das nossas universidades. Uma das reconhecidas
vocações do Vale do Ivaí é o agro, mas quase toda tecnologia, produtos e insumos
vêm de fora” exemplifica Junior da Femac, citando ainda a construção, o
vestuário e a educação como outras vocações regionais.
O vice-presidente da Acia, Wanderlei
Faganello, afirma que o estudo focará três pilares: inovação tecnológica, a
promoção comercial e a melhoria do ambiente de negócios. “Esse diagnóstico é um
dos requisitos para que possamos fazer o pré-credenciamento da iniciativa junto
à Secretaria de Estado da Tecnologia, através do Sistema de Parques
Tecnológicos do Estado do Paraná (Separtec)”, reitera Faganello.
Tiago Cunha, consultor do Sebrae, afirma
que o estudo seguirá os parâmetros da Fundação Certi, reconhecida nacionalmente
por pesquisas na área de inovação. “Vamos utilizar os dados já existentes de
estudos anteriores e também fazer um trabalho de campo, que é um procedimento
mais demorado pois vamos visitar todos os ativos de inovação. Vamos verificar
quais são as incubadoras existentes na região e os centros de ensino e
pesquisa, bem como as ações efetivas de inovação”, cita o consultor do Sebrae,
afirmando ainda que após o diagnóstico será feita uma análise detalhada dos
ativos de inovação e elaborado um plano de ação.
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