O jornal
O Estado de S.Paulo volta a questionar na Justiça sobre os exames que testaram
se Jair Bolsonaro tinha sido ou não infectado pelo coronavírus
(Foto: REUTERS/Adriano Machado) |
247 - Nesta terça-feira (19), o jornal O Estado de S.Paulo pediu à
Justiça Federal de São Paulo que cobre explicações do Hospital das Forças
Armadas (HFA), do Sabin e da Fiocruz sobre os laudos dos exames de coronavírus
entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa de Jair Bolsonaro.
No caso da
Fiocruz, diz o Estadão, o laudo encaminhado ao
Supremo não possui CPF, RG, data de nascimento nem qualquer outra informação
que vincule o laudo ao chefe do Executivo ou a qualquer outra pessoa. No papel,
aparece apenas uma identificação de nome: “paciente 5”.
Em outro exame, do laboratório Sabin,
Bolsonaro utilizou como codinome o nome do filho de uma das responsáveis pela
coleta do material utilizado na análise, uma farmacêutica que trabalha no HFA.
O nome utilizado é o do jovem R. A. A. C.
F., de 16 anos. De acordo com o Ministério da Defesa, a mãe de R.A., que é
tenente-coronel da Aeronáutica, coordenava a coleta das amostras para o exame
de coronavírus de Bolsonaro e de seus assessores. Estava também sob a
coordenação dela o envio do material para o laboratório Sabin, responsável pelo
exame.
O Estadão pediu à Justiça Federal que
sejam ouvidos o comandante logístico do Hospital das Forças Armadas, general
Rui Yutaka Matsuda,e a chefe do laboratório de vírus respiratórios e sarampo da
Fiocruz, Marilda Mendonça Siqueira.
Pelas regras da Anvisa, o cadastro do
paciente deve incluir número de registro de identificação do paciente gerado
pelo laboratório, o nome dele; idade, sexo e procedência, entre outras
informações. A resolução também exige que o laudo da análise mostre “nome e
registro de identificação do cliente no laboratório”, o que não consta no laudo
da Fiocruz.
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