HUGO BARRETO/METRÓPOLES |
Após o Brasil registrar 14
mil mortos, o presidente afirmou que o distanciamento é uma "tirania"
e resultará no desemprego e na fome
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse que fará neste sábado (16/05) um
pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão contra as
medidas de isolamento social como
prevenção ao alastramento do coronavírus no país.
No início da manhã, o chefe do Executivo usou asas redes sociais para
dizer que o distanciamento é uma “tirania” para o país. “O desemprego, a fome e
a miséria será o futuro daqueles que apoiam a tirania do isolamento total”,
escreveu no Twitter.
Na
sexta (15/05), o médico Nelson Teich, que ocupou o Ministério da Saúde após
a saída de Luiz Henrique Mandetta, pediu demissão do cargo. O
ex-ministro deixou o cargo devido às divergências entre ele e Bolsonaro quanto
o combate da Covid-19.
Assim como Mandetta, Teich não era favorável ao uso da
cloroquina no tratamento inicial do coronavírus e ao relaxamento do isolamento social como formas de
enfrentar o contágio do vírus. Os posicionamentos são os opostos ao presidente
da República — ele ainda defende o isolamento vertical e o medicamento para o
tratamento da doença, mesmo sem comprovação científica.
O Brasil chegou a 14.817 mortos em decorrência da doença e diagnosticados
218.223 pacientes. Nas últimas 24 horas, segundo boletim do
Ministério da Saúde, foram registrados 824 óbitos e 15.305 novas pessoas
testadas positivo ao vírus.
Mesmo
sem estar no pico da doença, o Brasil já é o 6º país com mais mortes no mundo e
não há perspectiva, neste momento, de que as curvas de contágio e de óbitos se
estabilizem ou diminuam, informou a própria equipe técnica da pasta
Fonte:
Metrópoles
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