Se o
objetivo de Jair Bolsonaro, que bate continência para a bandeira dos Estados
Unidos e conduz uma repulsiva política externa de subordinação, era
"destruir", como ele anunciou em sua posse, a meta vem sendo
alcançada
(Foto: Alan Santos - PR) |
247 – A ascensão de um governo de extrema-direita no Brasil,
que produz declarações grotescas diariamente, insulta jornalistas e é incapaz
de gerir a crise sanitária, tornando o Brasil o segundo país mais afetado do
mundo pelo coronavírus, destruiu o capital simbólico do país.
O ex-ministro
Rubens Ricupero descreve a imagem do Brasil no exterior, hoje, como “o lugar de
que as pessoas têm medo”. Ou ainda, em sua primeira resposta ao ser questionado
sobre o tema: “Seria o caso de perguntar ‘que imagem?’. Como coisa positiva,
acabou”, disse ele, em reportagem de Nelson de Sá, na Folha
de S. Paulo.
O ex-chanceler Celso Amorim, concorda.
“Não há mais imagem. É a caricatura do Brasil no exterior. Só que a caricatura
foi desenhada aqui dentro. E tem um certo rosto.”
Nelson de Sá lembra que, aém das seguidas
capas com fotos de valas comuns, no último mês e meio saíram editoriais
alarmados sobre o país, com a opinião institucional dos jornais, no Washington
Post,
Le
Monde, Financial Times,
El País e The Guardian. Em
todos, o foco é o
presidente.
Se
o objetivo de Jair Bolsonaro, que bate continência para a bandeira dos Estados
Unidos e conduz uma repulsiva política externa de subordinação, era
"destruir", como ele anunciou em sua posse, a meta vem sendo
alcançada.
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