A saúde
pública, a saúde da população é o bem maior a ser preservado. Por isso, no
momento certo será preciso fazer uma avaliação criteriosa acerca desse tema do
adiamento das eleições. Mas nós estamos em abril. O debate ainda é precoce. Não
há certeza de como a contaminação vai evoluir”, disse o ministro Luís Roberto
Barroso
Ministro Roberto Barroso durante sessão da 1ª turma do STF. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF 11/02/2020) |
247 - Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliam a
possibilidade de adiar as eleições municipais, marcadas para outubro, para
dezembro, devido à pandemia do novo coronavírus. Os ministros, porém, descartam
a possibilidade de que os mandatos atuais sejam prorrogados. Esta possibilidade
somente será ventilada caso as eleições sejam transferidas para 2021 ou se o
pleito for unificado em 2022. A decisão deverá ser tomada até o início de
junho.
“A saúde pública,
a saúde da população é o bem maior a ser preservado. Por isso, no momento certo
será preciso fazer uma avaliação criteriosa acerca desse tema do adiamento das
eleições. Mas nós estamos em abril. O debate ainda é precoce. Não há certeza de
como a contaminação vai evoluir”, disse o ministro Luís Roberto Barroso ao
jornal O Globo.
“Na hipótese de adiamento, ele deve ser
pelo período mínimo necessário para que as eleições possam se realizar com
segurança para a população. Estamos falando de semanas, talvez”,
completou.
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