Governo
pretende mudar a forma de isolamento social durante a crise do coronavírus com
o objetivo de ir para o chamado "de restrito", com foco mais
direcionado a idosos e a grupos de risco
Luiz Henrique Mandetta (Foto: Isac Nóbrega/PR) |
247 - O Ministério da
Saúde, comandado por Luiz Henrique Mandetta, planeja começar nesta semana a
preparação para mudar a orientação de confinamento social, saindo do atual para
o chamado "de restrito", com foco mais direcionado a idosos e a
grupos de risco. A nova orientação passaria a valer depoisr da Páscoa, dia 13.
O Brasil tem pelo menos 11,2 mil confirmações e 489 mortes provocadas pela
covid-19.
A abertura acontecerá por regiões, mas
devem ser respeitados critérios, como número suficiente de leitos de UTI,
respiradores, luvas, máscaras, pessoal e testes rápidos em grande volume, de
acordo com informações divulgadas pela coluna Painel.
O plano prevê escolas fechadas até fim de
abril, com possibilidade de prorrogação até o fim de maio.
A crise do coronavírus no Brasil tem
gerado um embate entre Jair Bolsonaro e Mandetta. O ministro defende o
isolamento social, enquanto o ocupante do Planalto é a favor do confinamento
somente para idosos e para pessoas com doenças preexistentes.
De acordo com pesquisa feita pelo
instituto Datafolha, 76% dos
brasileiros são favoráveis ao isolamento.
Contrariando recomendações da Organização
Mundial da Saúde (OMS), o ocupante do Planalto já pediu que as pessoas voltem
ao trabalho sob o argumento que o isolamento prejudicará a economia.
Bolsonaro ameaçou Mandetta, ao afirmar que
poderia demitir do governo quem está "se achando". O recado também
seria direcionado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio
Moro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário