De acordo
com o governo, entre 15 milhões e 20 milhões de trabalhadores que têm direito
ao auxílio não estão atualmente em nenhum cadastro e precisarão baixar um
aplicativo para isso
(Foto: Reuters | Reprodução | Carolina Antunes/PR) |
247 - Em coletiva de
imprensa nesta sexta-feira (3), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse
que será usado um aplicativo para celulares para identificar os trabalhadores
informais que não estão em nenhum cadastro do governo mas têm direito de
receber o auxílio de R$ 600.
De acordo com o governo, entre 15 milhões
e 20 milhões de trabalhadores que têm direito ao auxílio não estão atualmente
em nenhum cadastro usado pelo governo.
E o ministro acredita que estes irão fazer
o cadastro pelo aplicativo. Onyx afirmou que a previsão é que os benefícios
sejam pagos em 48 horas depois de concluírem o cadastramento pelo aplicativo.
Devem fazer o cadastro: trabalhadores que
não estão no Cadastro Único único do governo; contribuintes individuais do
INSS; microempreendedores individuais.
Acesso a internet
A conexão à internet somente pelo celular
se tornou a forma mais comum de navegar na web no
Brasil. A conclusão é da pesquisa TIC Domicílios 2017, produzida pelo Centro
Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação
(CETIC.Br), vinculado às Nações Unidas e ao Comitê Gestor da Internet no
Brasil. O levantamento divulgado hoje (24) é um dos mais importantes do país
sobre o tema.
Em 2017, 49% dos lares brasileiros
dependiam de um celular para acessar a rede mundial de computadores. O índice
foi pela primeira vez superior aos domicílios que usam tanto dispositivos
móveis quanto computadores de mesa (os chamados desktops)
para se conectarem. Dos lares pesquisados, 19% acessavam a internet mas não
possuíam computador.
A exclusividade da conexão móvel está mais
presente nas classes de menor renda. Enquanto na classe A o índice de
domicílios com acesso à web e computador é de 98%, nas classes D e E esse
índice é de apenas 7%. Entre os usuários deste segmento, 80% dependem de um
celular pra navegar. Essa prevalência se manifesta também nas áreas rurais
(72%) e no recorte de gênero, estando presente mais entre mulheres (53%) do que
entre homens (45%).
O fator socioeconômico foi confirmado
pelos entrevistados como barreira. A dificuldade de pagar pelo serviço foi
apontada como principal obstáculo à conexão, mencionado por 27% dos
entrevistados. Os dados revelam desigualdade no acesso à internet em geral com
índice na casa dos 30% nas classes D e E e em 99% na classe A.
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