Barroso
disse que as eleições são vitais para a democracia e que estará em articulação
com o Congresso Nacional sobre as possíveis mudanças no calendário eleitoral
Eleito novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
o ministro Luís Roberto Barroso defendeu nesta quinta-feira que, se for
necessário adiar as eleições 2020 por causa da pandemia de coronavírus, que
elas aconteçam no menor prazo possível. Ele descartou levar as disputas
municipais para 2022.
Barroso disse que as eleições são vitais para a democracia e
que estará em articulação com o Congresso Nacional sobre as possíveis mudanças
no calendário eleitoral. "Ainda é cedo para termos uma definição se a
pandemia vai impor um adiamento da eleição, mas é uma possibilidade",
afirmou na primeira sessão por videoconferência do TSE. "Se não tivermos
condições de segurança, teremos que considerar o adiamento pelo prazo mínimo.
Vamos nos empenhar para evitar qualquer tipo de prorrogação na medida do
possível."
Barroso foi eleito
por voto eletrônico. O placar foi de seis votos contra um para o ministro Edson
Fachin, que ocupará a vice-presidência do tribunal. Cada membro do TSE recebeu
em casa uma urna eletrônica e uma cabine de votação - na tradição do tribunal,
essa escolha normalmente é feita em sessão presencial no plenário.
"O
Brasil precisa encontrar denominadores comuns, viver certa pacificação,
diminuir intolerâncias e suprimir qualquer questão relacionada a ódio",
disse Barroso. "Virá um período muito difícil. A pandemia do coronavírus
tem representado uma crise sanitária, econômica e humanitária. É um momento que
exacerba nossos sentimentos de solidariedade e dever de integridade."
Despedindo-se
da presidência do TSE, a ministra Rosa Weber disse que as reuniões no plenário
são insubstituíveis. "Os encontros presenciais são uma bênção, talvez só
agora estamos a descobri-lo ou, se não, a dar-lhes o devido valor. Nada
substitui o calor humano." As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
Fonte: Notícias ao Minuto
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