"Não
existe lei que dê base a isso", afirmou Felipe Santa Cruz
Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e ministro da Justiça, Sergio Moro (Foto: Divulgação) |
247 – "Quero entender que benefícios pessoais 'para não
desassistir a família' foram prometidos como condicionante ao aceite do cargo
de ministro. Ou se aceita a nomeação, ou não. Não existe lei que dê base a
isso", escreveu o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe
Santa Cruz, em seu twitter. Saiba mais sobre o caso:
Do Migalhas Quentes - Ao anunciar sua saída do ministério da Justiça nesta
sexta-feira, 24, Sergio Moro fez uma série de revelações e acusações ao governo.
Entre elas, disse
que a única condição que impôs para aceitar o cargo era a garantia de pensão à
sua família caso algo lhe acontecesse. "Isso pode ser confirmado por
Bolsonaro e pelo general Heleno, destacou."
Moro destaca que estava deixando sua
carreira de 23 anos na magistratura, abandonando, com o ato, como perda de
previdência, e que precisava garantir o amparo de sua família.
"Tem uma
única condição que eu coloquei - não ia revelar mas agora acho que não faz mais
sentido manter segredo. Isso pode ser confirmado tanto pelo presidente como
pelo general Heleno. Eu disse que, como estava abandonando 22 dois anos da
magistratura - contribui 22 anos para a Previdência e perdia, saindo da magistratura,
essa Previdência -, pedi, já que nós íamos ser firmes contra a criminalidade,
especialmente a criminalidade organizada, que é muito poderosa, pedi que se
algo me acontecesse, que minha família não ficasse desamparada, sem uma pensão.
Foi a única condição que eu coloquei para assumir essa posição específica no
MJ."
O ministro desmentiu que teria imposto
também como condição uma cadeira no STF. “Nunca houve essa condição. Aceitar um
cargo pensando em outro não é da minha natureza.”
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