Segundo a
revista Veja, militares como os generais Walter Braga Netto, da Casa Civil, e
Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, foram fundamentais na
reviravolta, mas o ministro da Saúde ainda continua balançando no cargo
Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil) |
247 - Jair
Bolsonaro já havia tomado a decisão de demitir o ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, mas foi convencido na final da tarde desta segunda-feira, 6,
a mudar de ideia pela ala militar do governo.
Segundo a revista Veja,
Bolsonaro teria sido convencido por militares, como os ministros da Casa Civil,
Walter Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de que a
melhor decisão seria manter o ministro por enquanto.
Segundo a revista, a possibilidade de
exoneração, no entanto, continua forte. "O deputado federal Osmar Terra,
ex-ministro da Cidadania, a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, diretora
do Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados
como favoritos a ocupar o cargo. Terra, inclusive, já teria ligado para alguns
governadores para anunciar a decisão do presidente", diz.
A demissão do ministro Mandetta havia sido
anunciada pela jornalista Helena Chagas, e depois confirmada pelo jornal O
Globo (leia mais no Brasil 247).
Mandetta bateu de frente com Bolsonaro
principalmente por causa da questão da quarentena ampla, que o ministro e as
principais autoridades de saúde do mundo defendem, entre elas a Organização
Mundial da Saúde (OMS), que lidera os esforços mundiais de combate à pandemia.
Bolsonaro prefere flexibilizar o isolamento social por acreditar que a adoção
da quarentena vai “quebrar” a economia do país e provocar caos social, o que
pode ferir de morte o seu governo.
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