Além de
ataques a políticos de partidos de oposição, como o PSOL, as páginas fazem
ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF)
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News (Foto: Edilson Rodriques/Agência Senado) |
247 - A CPI das Fake News identificou os responsáveis de dois
perfis suspeitos de fazerem parte de uma rede de ataques virtuais contra
políticos na internet. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os perfis
“PresidenteBolsonaroBR – Mito do Brasil” e “Conservador Liberal”, com mais de
100 mil seguidores cada, pertencem a Mariana Aparecida Rosa de Campos, de 39
anos, moradora de Osasco (SP), e a Webert Florêncio, de 25 anos, morador de
Ipatinga (MG), um militante de direita, evangélico e estudante de Medicina.
De acordo com a
reportagem, Florêncio é apoiador de Jair Bolsonaro desde 2016 e já integrou
grupos ligados à extrema direita, como o “Direita Minas. Em 2014, ele fez
campanha pela eleição de Aécio Neves (PSDB). Ele não é filiado a partidos
políticos, segundo dados da Justiça Eleitoral.
Além do Instagram, Florêncio também seria
responsável por administrar ao menos três páginas no Facebook que alcançam cerca
de 208 mil pessoas. Além de ataques a políticos de partidos de oposição, como o
PSOL, as páginas fazem ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal
(STF).
Já a conta “Mito do Brasil”, com mais de 165 mil seguidores,
está ligada a um telefone e e-mail em nome de Mariana Aparecida Rosa de Campos,
de 39 anos, moradora de Osasco (SP), busca retratar o cotidiano de Bolsonaro e
sua família. Segundo o TSE, ela não está filiada a partidos políticos.
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