(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) |
O Brasil
ultrapassou a marca de 10 mil pessoas contaminadas pela covid-19, segundo
boletim do Ministério da Saúde divulgado na tarde deste sábado, 4. Segundo a
pasta, são 10.278 casos de coronavírus e 431 mortos. A taxa de mortalidade é de
4,2%. Foram 72 mortes e 1.222 novos casos registrados nas últimas 24 horas.
Nos próximos dias, os números devem
crescer rapidamente, por causa do maior número de testes que estão sendo
realizados pelos Estados.
O Estado de São Paulo continua a ter o
maior número de vítimas, com 4.466 contaminados e 260 mortos.
O Rio de Janeiro tem 1.246 casos de
contaminações e 58 mortos.
O Ceará tem 22 mortos e 730 casos. No
boletim deste sábado, apenas os Estados de Mato Grosso e Acre não registram
óbitos no País.
Toda a preocupação do governo, neste
momento, está centrada em formas de prestar atendimento à população. A
precariedade e a falta de suprimentos, leitos e itens de segurança é
generalizada em todo o País.
O documento elaborado pela Secretaria de
Vigilância em Saúde afirma que a capacidade laboratorial do Brasil ainda é
insuficiente para dar resposta a essa fase da epidemia.
A Rede Nacional de Laboratório é
semi-automatizada, composta pelos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública
(LACENs), Instituto Evandro Chagas e todas as unidades da Fundação Oswaldo Cruz
que juntas, em carga máxima, são capazes de processar aproximadamente 6.700
testes por dia.
Para o momento mais crítico da emergência,
será necessária uma ampliação para realização de 30 mil a 50 mil testes de
RT-PCR, que é o tipo de exame mais confiável.
O Ministério alerta que "não há
escala de produção nos principais fornecedores para suprimento de kits
laboratoriais para pronta entrega nos próximos 15 dias".
Além disso, afirma que há carência de
profissionais de saúde capacitados para manejo de equipamentos de ventilação
mecânica, fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem para
lidar com pacientes graves de covid-19.
Outro ponto frágil são os locais de
atendimento a casos críticos. "Os leitos de UTI e de internação não estão
devidamente estruturados e nem em número suficiente para a fase mais aguda da
epidemia", afirma o relatório.
Fonte: Bem Paraná com Estadão conteúdo
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