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Procurador-Geral da República pediu que o STF abra inquérito para apurar crimes
de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa,
prevaricação e obstrução de justiça possivelmente cometidos por Bolsonaro e
delatados pelo ex-ministro Moro nesta sexta-feira
Augusto Aras e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação) |
247 - O Procurador-Geral
da REpública, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra
inquérito para investigar supostos crimes cometidos por Jair Bolsonaro e
delatados pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro nesta sexta-feira (24).
A PGR aponta crimes de falsidade
ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa,
prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação
caluniosa e crime contra a honra.
A decisão de abertura do inquérito precisa
de aval do Supremo, que é dado pelo ministro relator ainda não definido.
“A
dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de
atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao
Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente
o crime de denunciação caluniosa”, alega Aras.
“Indica-se,
como diligência inicial, a oitiva de Sergio Fernando Moro, a fim de que
apresente manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a
exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em
questão", acrescenta.
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