Coletiva de imprensa demonstrou abismo entre
ministro e Bolsonaro: "Vamos agir pela ciência"
"Daqui duas ou três semanas, os mesmos que fizeram uma carreata de apoio, serão os mesmos que estarão em casa", ironizou o ministro - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
Em mais uma
coletiva de imprensa, concedida neste sábado (28), Luiz Henrique Mandetta,
ministro da Saúde, confirmou a distância que existe entre a sua perspectiva
sobre as consequências e soluções para conter a curva de ascensão dos casos de
contaminados no Brasil, e a de seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro.
Durante
a coletiva, Mandetta anunciou que o Brasil chegou a 3.904 casos confirmados de
pessoas que contraíram coronavírus e 114 óbitos, por consequência da
doença. O ministro voltou a defender a quarentena no país, medida que Bolsonaro
quer reverter em nome da economia.
“Se
todo mundo sair andando por aí, vai faltar para o rico e para o pobre.
Precisamos ter racionalidade e não nos mover por impulso”, explicou o ministro,
que pediu que as medidas sejam tomadas “pela ciência e pela parte técnica, com
planejamento.”
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