O Índice
de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu
6,5 pontos de fevereiro para março deste ano. Foi a maior queda desde a
recessão de 2008/2009
Rio de Janeiro - Setores do comércio fechados durante o período de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil) |
Por Vitor Abdala -
Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
O Índice de Confiança Empresarial (ICE),
medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 6,5 pontos de fevereiro para
março deste ano. Foi a maior queda desde a recessão de 2008/2009. Com o
resultado, o indicador chegou a 89,5 pontos, em uma escala de zero a 200, o
menor nível desde setembro de 2017 (88,5 pontos).
A média do primeiro trimestre deste ano
fechou 1,1 ponto inferior à média do trimestre anterior. Em médias móveis
trimestrais, o índice caiu 2,2 pontos e inverteu a tendência ascendente
iniciada em agosto do ano passado.
Em março, o Índice
da Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, recuou 0,8 ponto e
passou para 91,7. Já o Índice de Expectativas, que mede a opinião dos
empresários sobre o futuro, caiu 14,9 pontos, a maior queda desde outubro de
2008, passando de 102,6, zona de neutralidade, para 87,7 pontos, área de
pessimismo.
Segundo o pesquisador da FGV Rodolpho
Tobler, a confiança do empresário brasileiro sofreu impacto significativo pela
pandemia do novo coronavírus (covid-19). Houve piora em todos os setores,
especialmente no comércio (11,7 pontos) e nos serviços (11,6 pontos). A
indústria caiu 3,9 pontos e a construção, 2 pontos.
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