Ex-coordenador
de campanha de Jair Bolsonaro, ex-ministro Gustavo Bebiann tinha informações
preciosas sobre a eleição de 2018
(Foto: Foto: Reprodução) |
247 – A morte do
ex-ministro Gustavo Bebianno pode sepultar também informações preciosas sobre o
que realmente ocorreu em Juiz de Fora, durante a campanha presidencial, quando
Jair Bolsonaro teria levado uma facada providencial, que o afastou dos debates
e do duelo com candidatos mais preparados. A esse respeito, vale relembrar
artigo escrito por Renato Rovai, editor da revista Fórum, em fevereiro de 2019:
Por Renato
Rovai – Em uma longa entrevista ao programa "Os Pingos nos
Is", da rádio Jovem Pan, na noite desta terça-feira (19), o ex-ministro
Gustavo Bebianno resolveu dizer, de maneira no mínimo suspeita, que Carlos Bolsonaro,
aquele que o chamou de mentiroso, mal participou da campanha de seu pai e que a
única viagem que fez com a equipe foi para Juiz de Fora (MG), cidade onde Jair
Bolsonaro sofreu a facada, em setembro.
Por que Bebianno soltou essa declaração em
um programa de audiência nacional depois de ser escorraçado do governo? Seria a
declaração uma senha de que seria capaz de trazer à tona revelações mais
graves?
Como se sabe, em
política ninguém diz nada por acaso. Será que a declaração teria alguma ligação
com as dúvidas que ainda hoje pairam sobre a facada?
Há de se registrar ainda que, após o beijo
de Judas, Bebianno passou a tecer elogios a Jair Bolsonaro, dizendo que ele não
era o "homem bomba", que não atacaria o presidente e que tem certeza
de que o capitão da reserva fará um bom governo.
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