sexta-feira, 20 de março de 2020

Apucarana limita horário e número de pessoas em velórios


Os sepultamentos só poderão acontecer durante o horário de funcionamento das capelas mortuárias municipais, entre as 7 às 19 horas
(Foto: PMA)

Dentro das ações preventivas ao coronavírus, Apucarana regulamentou nesta sexta-feira (20/03) novas regras para os velórios durante o período em que vigorar o estado de emergência em Saúde Pública. De acordo com decreto municipal assinado pelo prefeito Júnior da Femac, a partir deste sábado todos os velórios que ocorrerem no município terão o prazo máximo de 2 horas.
Diante da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para que aglomerações sejam evitadas, fica limitada também a participação de no máximo 25 pessoas a cada velório. “Os sepultamentos só poderão acontecer durante o horário de funcionamento das capelas mortuárias municipais, entre as 7 às 19 horas”, informa Marcos Bueno, diretor-presidente da Aserfa.
Segundo o decreto, caso o tempo máximo de 2 horas não tenha decorrido até as 19 horas, quando a capela será fechada, a família poderá complementar no dia seguinte, a partir das 7 horas. “A morte de um ente querido é uma situação muito dolorosa, mas o momento requer medidas mais severas, como estas que estão ocorrendo não só em Apucarana, mas em praticamente todo o país e visam impedir o avanço do vírus. A administração municipal, através do prefeito Júnior da Femac, está tomando todas as medidas necessárias para que não ocorram mortes devido ao coronavírus em nossa cidade e para tanto a sociedade também tem que fazer a sua parte, seguindo as novas normas e recomendações das autoridades médicas”, assinalou Bueno.
O diretor-presidente da Aserfa fez ainda um apelo para que compareçam aos velórios apenas os parentes mais próximos, em especial os de primeiro grau. “Os demais recomendamos que rendam suas homenagens telefonando ou enviando mensagens e, mesmo aqueles que comparecerem aos velórios, permaneçam no local o menor tempo possível e retornem o quanto antes para suas casas”, pediu Marcos Bueno.


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