/ Foto: Roque de Sá/Agência Senado |
De Artur Rodrigues na Folha de S.Paulo.
A empresa de
marketing Yacows oferecia em um site a venda de cadastros com milhões de
números de celular atrelados a CPFs, títulos de eleitor, perfil social e
econômico para enviar disparos de mensagem de WhatsApp em campanhas eleitorais.
Segundo a legislação
eleitoral, desde 2009 está proibida a venda de cadastros para uso em benefício
de candidatos políticos, partidos ou coligações.
No entanto, a página da
plataforma Bulk Services, pertencente à Yacows, anunciava como chamariz para a
clientela “240 milhões de linhas de celular com perfil atrelado”, “100 milhões
de títulos de eleitores”, “cruzamento de dados cadastrais com eleitorais”,
“campanhas segmentadas por zona eleitoral” e “Dados geo-referenciados: Por
estado, cidade e bairros”.
Com base em documentos e
relato de ex-funcionário, a Folha revelou, em dezembro de
2018, que a Yacows e outras empresas faziam uso fraudulento de nome e CPF
de idosos para registrar chips de celular e fazer o disparo de lotes de
mensagens em benefício de políticos nas eleições daquele ano.
Fonte: DCM
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