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O Tribunal de
Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) julgou parcialmente procedente Tomada de
Contas Extraordinária instaurada para apurar a irregularidade nos pagamentos
por obras do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) no Município de
Medianeira (Região Oeste). Devido à decisão, o engenheiro responsável pela
fiscalização das obras da escola de Medianeira, Evandro Machado; o diretor
de Engenharia, Projetos e Orçamentos da Superintendência de Desenvolvimento
Educacional (Sude) da Secretaria Estadual da Educação à época dos fatos,
Maurício Jandoí Fanini Antônio; o superintendente da Sude e gestor do contrato,
Jaime Sunye Neto; a empresa Elos Engenharia Ltda.; e o representante da
construtora e responsável técnico da obra pela empresa contratada, Alessandro
Rodineli Borsati, foram sancionados à devolução solidária de R$ 739.371,65,
referentes a pagamentos adiantados pela execução das edificações. Em relação à
chamada Operação Quadro Negro, o TCE-PR abriu tomadas de contas relativas a
obras de seis empresas e 42 agentes públicos e privados, com recursos
impugnados em valor superior a R$ 30 milhões. Desde setembro de 2017, já haviam
sido julgados 13 processos, correspondentes a 14 escolas. Com a Tomada de
Contas relativa ao CEEP de Medianeira, o número de processos julgados sobre
este caso chega a 14, com determinações de restituição de mais de R$ 24
milhões.
Nos 13 processos julgados anteriormente, o
Pleno do TCE-PR determinou a devolução de mais de R$ 23,3 milhões desviados da
construção de 14 escolas: duas em Campina Grande do Sul, cujas obras eram de
responsabilidade da Construtora Valor; uma na Cidade Industrial de Curitiba, o
Colégio Estadual Dirce Celestino do Amaral, de responsabilidade da Construtora
TS; uma no bairro Capão Raso, em Curitiba, o Colégio Estadual Yvone Pimentel,
também de responsabilidade da Construtora Valor; uma em Campo Largo,
o Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP), de responsabilidade da
Machado Valente Engenharia Ltda.; duas em Guarapuava, de responsabilidade da MI
Construtora de Obras Ltda.; outras duas em Curitiba: Colégio Estadual Amâncio
Moro, também de responsabilidade da Valor, e Escola Estadual Padre João
Wislinski, de responsabilidade da empresa Brioschi Engenharia Ltda.; uma em
Almirante Tamandaré, de responsabilidade da empresa Atro Construção Civil; e
mais quatro de responsabilidade da Valor: um em Rio Negro, o CEEP Professor
Lysímaco Ferreira da Costa; um em Coronel Vivida, o Colégio Estadual Tancredo
Neves; um em Cornélio Procópio, o Colégio Estadual Professor William Madi; e
outro em Santa Terezinha do Itaipu, o Colégio Estadual Arcângelo Nandi.
Fonte:
Bem Paraná
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