No 14º
dia de greve, petroleiros rasgaram e queimaram comunicados de demissão enviados
pela Petrobras. Os trabalhadores paralisaram as atividades desde o dia 1º de
fevereiro para protestar contra a demissão de funcionários da Fafen (Fábrica de
Fertilizantes Nitrogenados do Paraná), em Araucária-PR
Petroleiros queimam comunicado (Foto: Petroleiros queimam comunicado) |
247 - No 14º dia
de greve, petroleiros rasgaram e queimaram comunicados de demissão enviados
pela Petrobras. Os trabalhadores paralisaram as atividades desde o dia 1º de
fevereiro para protestar contra a demissão de funcionários da Fafen (Fábrica de
Fertilizantes Nitrogenados do Paraná), em Araucária-PR.
A reportagem
da revista Carta Capital destaca que "segundo a Federação
Única dos Petroleiros (FUP), o processo de demissão pode afetar mil
trabalhadores da fábrica. A dispensa em massa ocorre após a Petrobras anunciar
o fechamento da empresa, em 14 de janeiro. A estatal alega que a empresa,
comprada da mineradora Vale em 2013, não apresenta resultados econômicos
sustentáveis."
A matéria ainda informa que "os
petroleiros dizem que a atual gestão da Petrobras não quer negociar. Nesta
sexta-feira 14, eles relataram que pelo menos 144 trabalhadores receberam
telegramas de convocação para comparecer a hotéis onde seriam feitas as
rescisões dos contratos de emprego. Em ato em frente à fábrica, eles rasgaram e
queimaram os telegramas. Há 23 dias, os petroleiros estão acampados em frente à
Fafen."
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