Reportagem
do Fantástico informa que aparelhos do miliciano homenageado pelo clã Bolsonaro
eram destruídos após cada ligação, o que reforçará a suspeita de queima de
arquivo
Bolsonaro assumiu ser o elo do clã com o miliciano. (Foto: Reprodução) |
247 – A suspeita de queima de arquivo na morte do miliciano Adriano
da Nóbrega será reforçada por reportagem do Fantástico deste domingo 16. Os
celulares de Adriano, morto pela PM da Bahia no domingo 9, podem estar
totalmente destruídos. "Celulares destruídos após cada ligação, casa em
condomínio de luxo, trocas constantes de carros e investimentos em gado e
cavalos. O Fantástico investigou como era a vida de foragido do miliciano
Adriano da Nóbrega até ser morto pela polícia baiana, numa operação cercada de
suspeitas", aponta a reportagem do G1, que não escondeu
sua ligação com o clã Bolsonaro.
"Também
segundo o MP, Adriano integrava uma suposta organização criminosa que praticava
a rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. Adriano
receberia parte dos salários pagos a funcionários do gabinete que não apareciam
para trabalhar, entre eles a mãe e a ex-mulher de Adriano. Ele também era
suspeito de fazer parte do Escritório do Crime, um grupo de matadores de
aluguel", informa a reportagem.
"No dia 31 de janeiro, Adriano foi
visto dentro de casa por policiais que já estavam monitorando o condomínio.
Eles acionaram o reforço para cumprir o mandado de prisão. Mas a mulher de
Adriano, que estava fora da casa, percebeu a movimentação e avisou o marido por
mensagem de áudio. Quando a polícia chegou, só encontrou roupas guardadas
dentro das malas. Adriano havia escapado pelo pântano. Apesar de estarem lá há
mais de um mês, ele e a mulher viviam como se estivessem prontos para sair a
qualquer momento", pontua o texto.
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