Imagens
divulgadas pela revista Veja da autópsia do ex-capitão da PM Adriano Nóbrega,
ligado ao clã Bolsonaro, revelam que ele teria sido morto com tiros disparados
a curta distância, o que reforça a tese de execução do miliciano
(Foto: Veja/Divulgação) |
247 - A revista Veja teve acesso com
exclusividade a imagens que revelam que o ex-policial do Bope e miliciano
Adriano da Nóbrega teria sido morto com tiros disparados a curta distância.
De acordo com
reportagem, as imagens reforçam a tese de execução. São fotografias de diversos
ângulos, feitas logo depois da autópsia. Um dos projéteis atingiu a região do
pescoço. O outro perfurou o tórax.
Segundo a Veja, a polícia baiana teria
levado o ex-capital para o hospital, a 8 quilômetros do local do confronto,
onde chegou morto. "As fotos obtidas pela reportagem sustentam parte dessa
versão — mas apenas parte. Os disparos que mataram Adriano da Nóbrega foram
feitos a curta distância. Além disso, as imagens revelam um ferimento na cabeça
do ex-capitão, logo abaixo do queixo, queimaduras do lado esquerdo do peito e
um corte na testa", diz a revista.
Adriano era
procurado e considerado peça-chave para o esclarecimento sobre a expansão das
milícias no Rio de Janeiro e o esquema de rachadinha no gabinete do então deputado
estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador da República.
O miliciano foi morto por policiais da
Bahia, que descobriram o seu paradeiro com a ajuda da equipe de inteligência da
polícia fluminense.
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