terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

ELEIÇÕES 2020: Fim das coligações pode provocar recorde de candidatos a vereador em Apucarana


Com aprovação da reforma política pelo Congresso, em 2017, a partir deste ano não tem mais coligações nas eleições proporcionais. Agora, para eleger um vereador cada partido terá que formar sua própria chapa de candidatos e alcançar o quociente eleitoral. Em Apucarana. Cada partido poderá lançar 16 candidatos, sendo 30% das vagas reservadas para candidaturas femininas.
Na eleição de 2016, 31 partidos por meio de coligações, lançaram 132 candidatos a uma vaga na Câmara. Se na eleição deste ano, os mesmos partidos decidirem lançar chapa completa de vereadores, o pleito poderá registrar cerca de 500 candidatos.

A eleição municipal deste ano trará uma mudança que promete provocar recorde de concorrentes à Câmara de Vereadores em Apucarana. Ocorre que a reforma política aprovada, em 2017, pelo Congresso, decretou o fim das coligações nas eleições proporcionais e passa a valer para o pleito deste ano. Com isso, para eleger um vereador, cada partido terá que formar sua própria chapa de candidatos e alcançar o quociente eleitoral. O quociente eleitoral é a divisão dos votos válidos pelo número de cadeiras em disputa. Além disso, pela cláusula de desempenho, contida nas regras, nenhum candidato se elege com menos de 10% do quociente eleitoral. Em Apucarana, cada partido poderá formar chapa com 16 concorrentes, sendo que 30% das vagas deverá ser reservada às candidaturas femininas.
Na eleição de 2016, 31 partidos, por meio de coligações, lançaram 132 candidatos à uma vaga na Câmara Municipal. Se na eleição deste ano as mesmas agremiações decidirem lançar chapa completa, o pleito poderá registar cerca de 500 candidatos. Se isso acontecer, dificilmente algum partido vai eleger mais do que um vereador.
Previsão do quociente eleitoral
De acordo com dados apurados no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Apucarana conta com 91.171 eleitores aptos a votar em outubro próximo.
Se o resultado das urnas repetirem os índices da eleição de 2016, com abstenção de 11%, votos em brancos de 5% e votos nulos de 7%, a quantidade de votos válidos pode ficar em torno de 71 mil e o quociente eleitoral ficando próximo de 6.5 mil. Assim, pode-se dizer que a cada 6,5 mil votos conquistados pela chapa, o partido elege um vereador, sempre o mais votado, desde que não seja inferior aos 10% do quociente, como determina a cláusula de desempenho.
Em 2016, Apucarana tinha 86.846 eleitores e o comparecimento foi 88,59% com 76.934 votantes. Na ocasião 4.278 (5,56%) votaram em branco e 5.781 (7,51%) anularam o voto. A quantidade de votos válidos (nominais + legendas) foi de 67.291 gerando um quociente eleitoral de 6.117 votos.
Partidos dos atuais vereadores poderão encontrar dificuldades na formação de chapas
Com a proliferação de candidaturas, os pretendentes podem enxergar uma chance real de eleição e, certamente vão fugir dos partidos com “figurão” na lista para buscar abrigo numa chapa de concorrentes com potencial semelhantes. Assim, pode ser que os partidos dos atuais vereadores, encontrem dificuldade na formação das suas chapas.
Os 20 mais votados em 2016
1º) Rodolfo Mota (PSD) = 3.565 votos
2º) Lucas Leugi (Rede) = 2.478
3º) Marcos da Vila Reis (PSD) = 2.209
4º) Sidrin do Trânsito (DEM) = 2.129
5º) Gentil de Freitas (PV) = 1.878
6º) Poim (PSB) = 1.867
7º) Mauro Bertoli (DEM) = 1.680
8º) Deco (PR) = 1.599
9º) Adan Lenharo (DEM) 1.439
10) Vladimir (PDT) = 1.371
11º) Carolina Scarpelini (DEM) 1.288
12º) Professor Edson (PPS) = 1.246
13º) Gabriel Caldeira (PSDB) = 1.232
14º) Márcia Sousa (PSD) = 1.219
15º) Tiãozinho (PP) = 1.217
16º) Eliana Rocha (PSC) = 1.212
17º) Prof. Molina (Rede) = 1.187
18º) Gilberto do Trânsito = 1.179
19º) Mário Felipe (PROS) = 1.117
20º) Dr. Michelin = 1.092

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