O deputado federal
Filipe Barros (PSL-PR) enfrenta dois processos no Conselho de Ética da Câmara
dos Deputados, mas poderá se ver livre deles caso os pareceres preliminares dos
relatores não forem apresentados nos próximos dias.
Em um dos processos, instaurado em
dezembro do ano passado e que aguarda parecer preliminar do relator
deputado Luiz Carlos (PSDB-AP) até 12 de fevereiro, o parlamentar paranaense é
acusado de fazer críticas em redes sociais aos colegas de partido que não deram
apoio para que Eduardo Bolsonaro se tornasse líder da bancada na Câmara. A
representação foi feita pelo PSL, que pede a perda do mandato.
A defesa ainda não foi apresentada no
processo. Ao G1, Barros afirmou que a representação “faz parte da contínua
perseguição deflagrada por Luciano Bivar e seus escudeiros desde que a ala leal
ao presidente Bolsonaro passou a exigir transparência nas contas do partido”.
No outro processo, também aberto em
dezembro e relatado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), Barros é acusado
de injúria e difamação porque, em reunião da Comissão Parlamentar Mista de
Inquérito da Fake News (CPMI da Fake News), disse que o PT teria “íntima
relação” com a facção criminosa PCC e chamou Humberto Costa de “vampirão”,
“sanguessuga” e “Drácula”. A representação contra o deputado é do PT e do
senador Humberto Costa (PT-PE)
A defesa ainda não foi apresentada no
processo. Ao G1, o deputado disse que a representação é “uma fracassada
tentativa de intimidação”. “Basta uma breve olhada no processo para perceber
que se trata apenas de debate político, algo que poderia ser respondido lá
mesmo, na reunião da CPMI, que é a arena adequada para esse tipo de discussão”,
disse. O prazo para o parecer preliminar expira na quarta-feira (5).
Fonte: Contraponto
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