Senador
José Serra (PSDB) foi beneficiado pela redução do tempo de prescrição da pena à
qual poderia ser condenado: como tem mais de 70 anos, o prazo cai pela metade;
ele é acusado de receber uma propina no valor de R$ 23,3 milhões da Odebrecht
Em pronunciamento, à bancada, senador José Serra (PSDB-SP). (Foto: Roque de Sá/Agência Senado) |
247 - Em decisão
sigilosa, o juiz eleitoral Francisco Shintate declarou nula nesta sexta-feira
(24) a possibilidade de punição ao senador tucano José Serra no inquérito que
investigava repasses da Odebrecht via caixa 2, segundo informações da Crusoé, publicação do Antagonista.
Serra foi beneficiado pela redução do
tempo de prescrição da pena à qual poderia ser condenado: como tem mais de 70
anos, o prazo cai pela metade.
Documento
confidencial da Dersa mostrou em 2018 que a estatal paulista
responsável pelas rodovias pagou R$ 191,6 milhões à Odebrecht, por meio de um
acordo de 2009 que foi fraudado.
A informação estava no inquérito que investigou o pagamento
de propina ao então governador de São Paulo. O montante equivale a R$ 463,8
milhões e, segundo a delação da Odebrecht, a Dersa só aceitou pagá-lo após a
empreiteira acertar uma propina de R$ 23,3 milhões ao tucano.
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