O
pagamento do bônus da chamada cessão onerosa do pré-sal garantiu R$ 23,8
bilhões líquidos a mais aos cofres público reduzindo o déficit primário do
governo central registrou que fechou em R$ 95,065 bilhões em 2019
(Foto: Reuters) |
247 - As receitas extras
do pré-sal fizeram o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e
Banco Central) cumprir a meta de déficit primário, com folga, em 2019.
De acordo com dados do Tesouro Nacional, o
resultado ficou negativo em R$ 95,1 bilhões no ano passado, contra déficit de
R$ 120,3 bilhões registrado em 2018, sendo o melhor desempenho anual desde 2014
na série histórica, que tem início em 1997.
Segundo o Tesouro, três fatores
contribuíram para a diminuição do déficit em 2019. O primeiro foi o fato de a
receita líquida ter vindo R$ 2,4 bilhões acima do projetado no ano passado.
Isso ocorreu por causa do leilão do excedente da cessão onerosa do pré-sal, que
somou R$ 69,9 bilhões, e pela nova política de pagamentos de dividendos das
estatais ao Tesouro Nacional, que totalizaram R$ 21,2 bilhões no ano passado. O
pagamento de Imposto de Renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
decorrente da venda de subsidiárias de estatais também ajudou a reforçar a
arrecadação em cerca de R$ 12 bilhões.
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