Além de nortear áreas
de expansão, Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) entregue ao
prefeito Júnior da Femac aponta caminhos para a regularização fundiária e
titularidade de moradias em diversos bairros
(Foto/PMA) |
A cidade de
Apucarana tem a partir de agora o Plano Local de Habitação de Interesse Social
(PLHIS). O documento, que traça um diagnóstico do setor de forma a nortear
áreas de expansão, apontando locais e unidades que necessitam de regularização
fundiária ou de titularidade, foi entregue ao prefeito Júnior da Femac nesta
segunda-feira (20/01), em ato no gabinete municipal, pela empresa londrinense
S. Medeiros & Morais Ltda ME (Megaquality Consultoria). Contratada em maio
do ano passado através de licitação, além da elaboração do plano, a empresa foi
responsável pela capacitação institucional de membros do Conselho Municipal de
Habitação de Interesse Social (CMHIS), para gestão futura do estudo junto com a
administração municipal.
“Este plano é mais um legado da gestão
Beto Preto para Apucarana. Um material técnico relevante, que vai contribuir
sobremaneira para a cidade avançar com planejamento e legalidade na questão
habitacional”, assinalou o prefeito Júnior da Femac, salientando que o PLHIS é
uma exigência legal imposta pelo Governo Federal para que o município possa
acessar recursos junto ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social
(FNHIS) e, consequentemente, para a contratação de novos empreendimentos
habitacionais de interesse social.
De acordo com o prefeito, mesmo sem o
estudo, a administração já tem atuado com responsabilidade junto ao setor.
“Temos moradias para entregar, como é o caso do Núcleo Fariz Gebrim, e também
trabalhamos na regularização fundiária de locais como o Jardim Novo Horizonte e
Jardim Curitiba. Agora, podemos ir mais longe, com o PLHIS oferecendo ações
estratégicas atualizadas para o enfrentamento dos principais problemas do
setor, especialmente no que se refere à habitação de interesse social,
promovendo acesso à moradia digna a quem mais precisa”, disse o prefeito,
lembrando que o plano necessita ser atualizado a cada cinco anos.
O gerente-geral da Megaquality
Consultoria, Reynald Magri, relatou que para a elaboração do plano foram nove
meses de trabalho, com atividades de sensibilização e mobilização comunitária
como reuniões para discussões temáticas, capacitações, oficinas, audiências
públicas, grupos de trabalho, além de pesquisas e um extenso trabalho de campo
que abrangeu 50 localidades de Apucarana. “Com isso destaco um ponto
importante, que além da Megaquality tem o mérito da Prefeitura de Apucarana, ao
incluir no termo de referência da licitação a previsão de um trabalho de campo
envolvendo pesquisas, entrevistas e oficinas possibilitando contato com
moradores. Isso possibilitou sem dúvidas a finalização de um plano diferenciado
em relação a outros já feitos por nós, tornando este trabalho referência para
outras cidades brasileiras”, revelou Magri, que esteve acompanhado do arquiteto
urbanista Ideval dos Santos Filhos, da advogada Daiane Garcia e da socióloga
Jaqueline Ferreira.
Com envolvimento do Conselho Municipal de
Habitação de Interesse Social (CMHIS), a elaboração do plano contou com equipe
composta por profissionais de serviço social, urbanismo, planejamento
urbano/ordenamento territorial e formação acadêmica em geografia, da área
administrativa – com especialização ou experiência comprovada na gestão
financeira pública – e da área jurídica.
Além dos secretários municipais Ana Paula
Nazarko (Assistência Social) e Herivelto Moreno (Obras), a entrega do plano
contou com a presença de membros do Conselho Municipal de Habitação de
Interesse Social (CMHIS).
O PLHIS – Requisito previsto na Lei
Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005 e na resolução nº 2, de 24 de agosto
de 2006, que dispõe sobre o termo de adesão ao Sistema Nacional de Habitação de
Interesse Social (SNHIS), a elaboração do PLHIS seguiu três etapas: proposta
metodológica (organograma e fluxograma de trabalho), diagnóstico do setor
habitacional (levantamento de dados e informações técnicas) e estratégias de
ação (elaboração do plano propriamente dito). O investimento, com recursos
próprios, foi de R$147.360,00.
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