O
empresário Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, que
fez delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, está sendo ameaçado pelo
Ministério Público de uma abertura de investigações e de que seja tornado nulo
o acordo que fez, sob a alegação de que ele omitiu em seus relatos
irregularidades envolvendo um dos filhos do ex-presidente Lula, Fábio Luís Lula
da Silva
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Otávio Marques de Azevedo (Foto: REUTERS/Francio de Holanda) |
247 - Segundo o
Ministério Público Federal, é "incerto" o futuro do acordo de delação
premiada do empresário Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade
Gutierrez.
Reportagem publicada nesta quarta-feira
(29) na Folha de S.Paulo revela que
a Operação Lava Jato pretende forçar o empresário a incluir em sua delação
informações sobre sua atuação junto à telefônica Oi e "ao repasse de
milhões de reais à empresa Gamecorp e outras firmas relacionadas ao filho de
Lula".
Segundo a reportagem, "a equipe de
investigadores tenta esmiuçar a aplicação pela tele de R$ 132 milhões nessas
firmas de 2004 a 2016 —a Oi foi responsável por 54% dos créditos do que chama
de "grupo econômico Gamecorp". Entre os sócios dessas firmas estão os
compradores do sítio de Atibaia, Suassuna e Bittar".
O jornal cita que para a defesa de Fábio Luís Lula da Silva a
iniciativa de investigar um delator mostra que o Ministério Público chega ao
ponto de ir contra um acordo homologado na Justiça para atingir seus objetivos.
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