A Justiça do
Paraná decidiu suspender contrato da companhia de energia elétrica Copel com a
Rothschild pelo qual a consultoria prestaria assessoria financeira para a venda
pela empresa de seu braço de telecomunicações, a Copel Telecom. A informação é
da Agência Reuters.
A decisão tem como base o fato de o
contrato ter sido assinado sem realização de licitação pela estatal paranaense,
segundo documento visto pela Reuters.
A liminar é válida até o julgamento da
ação, movida por pessoas ligadas ao sindicato de engenheiros do Paraná
(Senge-PR), representadas pela Advocacia Garcez, que tem atuado em diversos
processos relacionados a privatizações.
A Copel colocou sua empresa de
telecomunicações em um plano de desinvestimento de ativos considerados não
essenciais, com expectativa de realizar um leilão de venda da companhia ainda
no primeiro semestre de 2020.
Analistas do BTG Pactual apontaram em
relatório em meados de 2019 que a operação poderia levantar entre 1,6 bilhão e
1,8 bilhão de reais para a elétrica.
Procurada, a Copel disse que ainda não foi
notificada sobre a decisão judicial, mas adiantou que vai recorrer.
“A Copel afirma que cumpriu todos os
procedimentos legais necessários e as melhores práticas de mercado para a
contratação da referida instituição financeira”, afirmou a estatal em nota.
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