O
ex-diretor geral da Assembleia Legislativa, Abib Miguel (o Bibinho), condenado
a 255 anos de prisão (sem computar as demais condenações já existentes),
acusado de chefiar esquema investigado pela Operação Diários Secretos – que
apurou desvios milionários na Alep – foi agraciado com um alvará de soltura
pela juíza Sayonara Sedano, da 8.ª Vara Criminal, onde tramitam denúncias mais
recentes denúncias frutos de desdobramentos da investigação.
O alvará
foi concedido em dezembro, mas Bibinho continua preso no Complexo Médico Penal
de Pinhais, porque ainda está em vigor uma outra decreto preventiva proveniente
de sentença na Operação Argonautas, prisão mantida no final do ano passado pela
2.ª Câmara Criminal do TJPR.
Em 2014,
quando ainda respondia em liberdade pelos Diários Secretos, Bibinho foi
flagrado no aeroporto de Brasília portando uma mochila com R$ 70 mil reais em
espécie de origem ilegal, fato investigado na Operação Argonautas, mantendo-se
preso preventivo até concessão de habeas corpus pelo STJ, mas sujeito a
medidas cautelares.
Tempos
depois, Bibinho foi outra vez preso em razão de descumprimento das medidas
cautelares impostas pelo STJ, fato noticiado à Justiça quando da investigação
pelo Gaeco da exploração de madeira em fazenda de propriedade de Bibinho,
contudo sequestrada para garantir ressarcimento ao erário no caso dos Diarios
Secretos.
A decisão
da 8.ª Vara, no entanto, tem efeito quase nulo, porque a prisão de Bibinho se
mantém por força de decreto de prisão preventiva diferente.
Fonte:
Contraponto
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