segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Juiz diz que País vive "merdocracia neoliberal neofascista"


Ao proferir sentença de um processo trabalhista, o juiz substituto da 18ª Vara do Trabalho de São Paulo, do TRT-2ª, Jerônimo Azambuja Franco Neto também criticou ministros do governo Bolsonaro, como Abraham Weintraub, da Educação; Sérgio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Damares Alves (Direitos Humanos), além do próprio Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

247 - O juiz substituto da 18ª Vara do Trabalho de São Paulo, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, Jerônimo Azambuja Franco Neto, chamou o atual momento do Brasil de "merdocracia neoliberal neofascista", ao proferir sentença de um processo trabalhista, publicada na quinta-feira, 16. "A merdocracia neoliberal neofascista está aí para quem quiser ou puder ver", escreveu o magistrado.
Após do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares de São Paulo, o juiz condenou o restaurante Recanto da XV a pagar indenização de R$ 10 mil por danos morais e a demonstrar o pagamento do piso salarial, seguro de vida e de acidentes e assistência funerária aos funcionários. Cabe recurso da sentença.
Na sentença, o magistrado faz críticas a ministros do governo, como Abraham Weintraub, da Educação; Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública),  Paulo Guedes (Economia) e Damares Alves (Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), além do próprio Jair Bolsonaro.
O ser humano Weintraub no cargo de Ministro da Educação escreve 'imprecionante'. O ser humano Moro no cargo de Ministro da Justiça foi chamado de 'juizeco fascista' e abominável pela neta do coronel Alexandrino. O ser humano Guedes no cargo de Ministro da Economia ameaça com AI-5 (perseguição, desaparecimentos, torturas, assassinatos) e disse que 'gostaria de vender tudo'. O ser humano Damares no cargo de Ministro da Família defende 'abstinência sexual como política pública'. O ser humano Bolsonaro no cargo de Presidente da República é acusado de 'incitação ao genocídio indígena' no Tribunal Penal Internacional."

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