A
articulação apoiada pela Fiesp e pela CNI para promover um golpe suave no
Brasil, com a deposição da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um tiro no pé da
própria indústria brasileira, que perdeu 17 unidades por dia de 2015 a 2018. De
acordo com levantamento da CNC, a indústria de transformação opera 18,4% abaixo
do pico alcançado em março de 2011
(Foto: FIESP | 247 | Reuters) |
247 - O golpe dado contra Dilma Rousseff para impor uma
agenda de entreguismo econômico, para favorecer estrangeiros, fez o Brasil
perder 17 indústrias por dia nos últimos quatro anos. De acordo com
levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC), 25.376 unidades industriais encerraram suas atividades de 2015 a
2018. O País tinha 384.721 unidades industriais de transformação em 2014, mas
teve uma queda de 6,6%, com 359.345 indústrias em 2018.
A indústria de
transformação opera 18,4% abaixo do pico alcançado em março de 2011. "A
transformação está praticamente parada. Se ela não cai, também não demonstra
nenhum tipo de crescimento", afirmou André Macedo, gerente da Coordenação
de Indústria do IBGE. Os dados foram publicados no jornal
O Estado de S.Paulo.
Segundo cálculo de Fabio Bentes,
economista da Divisão Econômica da CNC e responsável pelo estudo, se a produção
industrial cresce, cada aumento de um ponto porcentual gera abertura de,
aproximadamente, 5,9 mil unidades produtivas no ano seguinte. Se cai, a
quantidade de fábricas em atividade diminui na mesma proporção. "O
fechamento de unidades produtivas vai se intensificando e atinge um ápice
também mais ou menos depois de um ano", explicou Bentes.
Com baixa de 12,7%, o Rio de Janeiro teve a maior queda nas
unidades industriais de transformação de 2014 a 2018. Perdeu 2.535 unidades em
quatro anos. Em números absolutos, o estado de São Paulo teve a maior perda de
unidades produtoras. Foram menos 7.312 unidades, uma redução de 7%.
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