Barroso
Fontelles, Barcellos, Mendonça e Associados foi constituído em 2013, como
sucessor do escritório Luís Roberto Barroso & Associados, do qual Barroso
era sócio. Rafael Barroso Fontelles, que dá nome à banca, é sobrinho do
ministro
Da revista
Fórum – Auditoria nas contas da Seguradora Líder, responsável
pela gestão do seguro DPVAT, questionou pagamentos por prestação de serviços
para o escritório Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça e Associados. Esse
escritório foi constituído em 2013, como sucessor do escritório Luís Roberto
Barroso & Associados, do qual o ministro do STF Luís Roberto Barroso era
sócio.
De 2009 a 2016, a Líder fez ao escritório
21 pagamentos, totalizando R$ 3,67 milhões. Barroso se desligou ao se tornar
ministro da corte, em junho de 2013. Rafael Barroso Fontelles, que dá nome à
banca, é sobrinho do ministro.
A auditoria foi realizada pela consultoria
KPMG, a pedido da atual gestão da seguradora. A análise dos documentos e
processos abarca o período que vai de 2008 a 2017
Os sócios atuaram
na defesa da Líder no STF em duas ADIs (Ação Direta de Inconstitucionalidade)
que alteravam regras do DPVAT. A decisão dos julgamentos das duas ADIs foi a
favor da Líder.
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