O
jornalista do Intercept Leandro Demori respondeu a uma pergunta de um
internauta se não houve quebra de sigilo da fonte ao divulgar diálogos entre
repórteres e membros da Lava Jato. "Procurador derrubando presidente de estatal;
jornalista instigando procurador a investigar desafetos; fazendo campanha com
MPF; nada disso é relação com fonte. É lobby", disse
Foto: Alice Vergueiro/Abraji) |
247 - O
jornalista do Intercept Brasil Leandro Demori destacou no Twitter que houve
"lobby" entre jornalistas do site O Antagonista e procuradores da
Operação Lava Jato. Demoro respondeu a uma pergunta feita por um internauta se
não houve quebra de sigilo da fonte ao divulgar um trecho dos diálogos entre
repórteres e membros da Lava Jato.
"Boa pergunta. Resumindo: Não. Sigilo
de fonte é direito do repórter, não obrigação dos demais. Mais: procurador
derrubando presidente de estatal; jornalista instigando procurador a investigar
desafetos; fazendo campanha com MPF; nada disso é relação com fonte. É
lobby", escreveu o jornalista no Twitter.
De acordo com reportagem dos
jornalistas Glenn Greenwald Rafael Moro Martins, Rafael Neves e João Felipe
Linhares, "em fins de 2018, a força-tarefa municiou com documentos o site
comandado pelos jornalistas Diogo Mainardi, Mario Sabino e Claudio Dantas para
alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro
ocupasse a presidência do banco. Monteiro era o nome mais forte entre os
cotados para assumir o BB, uma escolha do ministro da Economia Paulo Guedes – a
ele era dado o crédito por ter salvado as contas da Petrobrás".
"O
comentarista Diogo Mainardi, dono e editor do site, acatou pedido de Dallagnol
e parou de publicar notícias sobre um escândalo de corrupção que envolvia a
Mossack Fonseca, um escritório de advocacia suspeito de abrir empresas offshore
no Panamá", continua o texto.
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