Em agosto
de 2019, após Sérgio Moro criticar decisão do presidente do STF, Dias Toffoli,
sobre o Coaf que beneficiava Flávio Bolsonaro, Jair Bolsonaro decidiu demitir o
ministro. Augusto Heleno, porém, o convenceu a voltar atrás
Jair Bolsonaro, Sérgio Moro e Augusto Heleno |
247 - Após o
ministro da Justiça, Sérgio Moro, criticar uma decisão do presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF) acerca do Coaf que beneficiava o senador Flávio
Bolonaro, seu pai, Jair Bolsonaro, decidiu demitir o ex-juiz. Porém, o ministro
Augusto Heleno o convenceu a voltar atrás, de acordo com informações do livro Tormenta - O
governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, da jornalista Thaís Oyama.
Segundo o livro, Bolsonaro se enfureceu
quando soube que Moro pediu a Toffoli que reconsiderasse uma liminar que paralisava
investigações que utilizavam dados do Coaf, sendo o caso Queiroz, envolvendo
Flávio Bolsonaro, um deles.
Augusto Heleno teria dito a Bolsonaro que
a demissão de Moro implodiria o governo. “Se demitir o Moro, o seu governo
acaba”.
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