Bolsonaro
faz uma verdadeira pedalada ao usar verba do INSS dedicada ao pagamento de
aposentadorias e pensões para pagar oa 13ª parcela do Bolsa Família, garantido
graças graças a pente-fino e demora na concessão de novos benefícios do INSS
247 - Para conseguir
pagar a 13ª parcela aos beneficiários do Bolsa Família, Bolsonaro fez uma
pedalada. Usou parte da verba que estava prevista para aposentadorias e
pensões.
O governo remanejou o Orçamento no final
do ano passado e retirou recursos de outras áreas para pagar a 13ª parcela. É
mais um episódio dos problemas enfrentados sob comando de Jair Bolsonaro, pelo
programa social que o governo na verdade pretende destruir.
Sem o aumento dos repasses ao Bolsa
Família, cerca de 1 milhão de famílias poderiam ficar fora da cobertura em
dezembro, que incluiu também a 13ª parcela, aponta reportagem do jornalista Thiago Resende da Folha de
S.Paulo.
A reportagem informa que a cobertura do
Bolsa Família está em queda no governo Bolsonaro. Em dezembro, foi a menor do
ano passado: 13,1 milhões de famílias atendidas.
O Bolsa Família atende pessoas que vivem
em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e
pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês. O benefício médio é de R$
191,08.
Para 2020, a verba é ainda menor (R$ 29,5
bilhões)ainda não está previsto.
Está em discussão no Congresso Nacional
uma extensão de benefícios aos mais pobres. Relator da medida provisória que
criou o 13º do Bolsa Família para 2019, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
quer tornar o benefício permanente.
Rodrigues também defende a criação de uma
13ª parcela para quem recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a
idosos carentes e pessoas com deficiência. O valor do BPC é um salário mínimo
(R$ 1.039).
O Congresso tem até o fim de março para
aprovar a MP sobre o 13º do Bolsa Família.
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