"Não
pode ser considerado bom para o país um ano em que a educação foi declarada
inimiga pelo governo. Um ano em que a população perdeu os médicos cubanos, 10
mil vagas de agentes de saúde e termina com o anúncio de uma inédita redução
nas verbas do SUS", diz a deputada Gleisi Hoffmann
(Foto: Divulgação) |
247 – Em artigo publicado na
Folha de S. Paulo, a deputada Glesi Hoffmann (PT-PR) afirma que o balanço do
primeir ano de Jair Bolsonaro foi catástrofico. "Nada se fez para conter o
agravamento da desigualdade num país que já concentra 28,3% da renda total nas
mãos de 1% da população, a mais indecente taxa do mundo junto", diz ela.
"No Brasil
real de 2019, a renda dos mais pobres caiu, a dos mais ricos subiu e a inflação
aumentou mais para o pobre que para o rico, de acordo com o Ipea. O desemprego ficou
nas alturas, e quase 90% das ocupações criadas são informais, segundo o IBGE. A
taxa de trabalhadores sem registro, sem direitos e proteção social já
ultrapassa 40% —sem falar dos desalentados que nem ocupação têm", lembra
ainda a deputada.
"Não pode ser considerado bom para o
país um ano em que a educação foi declarada inimiga pelo governo. Um ano em que
a população perdeu os médicos cubanos, a Farmácia Popular, 10 mil vagas de
agentes de saúde e termina com o anúncio de uma inédita redução nas verbas do
SUS. Com um corte de R$ 2 bilhões no Bolsa Família, que não vai repor a
inflação nem pagará o prometido 13º mês."