domingo, 22 de dezembro de 2019

Venezuela acusa Brasil de envolvimento em ataque a unidade militar


"Na madrugada de hoje foi assaltada uma unidade militar no sul do país, por setores extremistas da oposição, sendo roubadas um lote de armas de tal unidade", denunciou o vice-presidente de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez. "Esses criminosos foram treinados na Colômbia e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", afirmou
(Foto: Divulgação)

Sputnik Brasil - O vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou o envolvimento de Brasil e Colômbia em um ataque contra uma unidade militar no sul do território venezuelano.
Pelo menos um militar morreu neste domingo (22) em um ataque armado de grupos opositores contra uma unidade militar no sul da Venezuela, em estado que faz fronteira com o Brasil, informou por meio do Twitter o ministra da Defesa, Vladimir Padrino López. 
"Na madrugada de hoje foi assaltada uma unidade militar no sul do país, por setores extremistas da oposição, sendo roubadas um lote de armas de tal unidade", afirmou o ministro. Segundo o dirigente, o "ataque terrorista" deixou um militar do Exército morto. 
O vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodriguéz, disse que o crime contou com o envolvimento do governo brasileiro. Além disso, os "criminosos" teriam sido treinados na Colômbia, de acordo com chefe da pasta, que integra o gabinete executivo do governo venezuelano. 
'Colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro'
"Esses criminosos foram treinados em acampamentos plenamente identificados na Colômbia, e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", disse pelo Twitter.

"Esses criminosos foram treinados em acampamentos plenamente identificados na Colômbia, e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", disse ele. Rodriguéz disse ainda que seis criminosos foram presos e as armas e objetos roubados recuperados. 
Padrino López, por sua vez, explicou que militares e policiais da região intervieram e iniciaram um perseguição contra os autores do atentado. 
"Nesse momento, os detidos estão fornecendo informação de interesse criminal e a FANB [Força Armada Nacional Bolivariana] e demais organismos de segurança do Estado estão ativados na perseguição do restante dos terroristas", acrescentou o ministro da Defesa.
Segundo a imprensa local, o ataque aconteceu no Batalhão 513 Mariano Montilla, no setor Luepa, no município Gran Sabana, no estado de Bolívar.
Fonte: Brasil 247

Crítica em rede social leva PM do Paraná a prender homem por desacato


Por conta de um comentário feito em uma rede social, a PM da cidade de Apucarana, no Paraná, foi até a casa do homem para prendê-lo por desacato

247 - Um homem de 64 anos foi preso neste domingo (22), após fazer críticas da ação policial em redes sociais, o que foi considerado pela Polícia Militar como desacato.
O comentário foi realizado no perfil de uma rede social de um órgão de imprensa da cidade de Apucarana, no Paraná, que havia noticiado uma ação preventiva feita pela PM na última sexta-feira (20), quando 44 veículos foram abordados na zona rural da cidade.
De acordo com reportagem do TNOnline, a polícia identificou o endereço do homem e o prendeu porque ele comentou a seguinte frase: "esses coitados dependem dos veículos e vem esses ratos para tomar o trabalho deles".
Ainda de acordo com o site,  ao ser preso em sua casa, no Jardim Portal do Lago, ele demonstrou indignação, alegando que tinha direito à liberdade de expressão. 


Janaína: Bolsonaro gera conflitos demais e pode cair antes de terminar o mandato


Parecerista do golpe de 2016, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) teme que Jair Bolsonaro perca a governabilidade

247 – A deputada Janaína Paschoal, protagonista do golpe de 2016 contra a democracia brasileira, já teme a queda de Jair Bolsonaro. "Já na campanha identifiquei isso que o presidente é um líder do conflito. Ele só sabe liderar no conflito. O meu temor é que ele venha eventualmente a perder a mão desse grau de conflito", disse ela, em entrevista ao Globo. "E se os conflitos se acirrarem num ponto que ele não consiga mais governar?", questiona.
"Agora, ele decide criar um novo partido (o Aliança pelo Brasil) e divide o PSL. Ele conseguiu cindir pessoas que gostam verdadeiramente dele. Concordam com as coisas que ele diz e pensa. Ele conseguiu criar um cisma onde não precisava. Foi um grande erro, gerou muita mágoa", afirma, lembrando que ele pode não terminar o mandato. "Sim porque ele vai criando briga, briga, briga e estamos só no primeiro ano de mandato."

MP pega Flávio Bolsonaro: confessou lucro 82% superior ao declarado por sua empresa


Agrava-se ainda mais situação de Flavio Bolsonaro e do clã: Ministério Público do Rio constatou que ele retirou de sua empresa R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, quase o dobro do lucro declarado pela Bolsotini à Receita (R$ 435,6 mil)
(Foto: Reprodução)

247 - A situação do senador Flávio Bolsonaro agrava-se a cada dia, com repercussão direta sobre a sutação política de todo o clã. Agora, o Ministério Público do Rio constatou que ele retirou de sua empresa R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, 82% mais que o lucro declarado pela Bolsotini à Receita (R$ 435,6 mil).
Além disso, ele recebeu quase o dobro dos lucros da Bolsotini Chocolates e Café em relação a seu sócio, que tem a mesma participação na empresa. 
De acordo com o MP-RJ, Flávio disse ter retirado R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, inaugurada em 2015. Só que a própria Bolsotini informou, em declarações de informações socioeconômicas e fiscais (DEFIS) relativas ao Simples nacional, que Flávio obteve, na verdade, R$ 435,6 mil no período. Segundo o MP, a Bolsotini não apresentou declaração de Imposto de Renda na mesma época.
A investigação também aponta divergências nas retiradas de Alexandre Santini, responsável por metade da sociedade com Flávio Bolsonaro. De acordo com os documentos, Santini declarou lucros de R$ 288,9 mil, valor mais de R$ 24 mil abaixo da transferência que a Bolsotini informou à Receita Federal.
Considerando os valores efetivamente retirados pelos dois sócios, o MP conclui que Flávio obteve quase R$ 500 mil a mais do que Santini nos três anos iniciais de atividade da loja. O valor equivale à cota de participação que deveria ter sido paga por Santini na empresa. Por outro lado, o MP não identificou aportes do sócio de Flávio até o fim de 2018. informam os jornalistas Bernardo Melo e Juliana Casto em O Globo.


Cheque de Queiroz para Michelle Bolsonaro faz MP investigar dados fiscais da primeira-dama


Ministério Público avança nas investigações contra o clã e agora examina dos dados fiscais da primeira-dama MIchelle Bolsonaro. Ela recebeu cheque de R$ 24 mil de Fabrício Queiroz em sua conta. O caso envolve diretamente Jair Bolsonaro, que afirma ser parte do pagamento de um empréstimo de R# 40 mil não comprovado até hoje
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, no Palacio do Planalto.
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, no Palacio do Planalto. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil)

247 com Forum - O famoso cheque de R$ 24 mil, que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, quando este era deputado, depositou na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não foi esquecido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
O órgão de investigação está analisando os dados fiscais de Michelle, que foram repassados depois da abertura de um procedimento fiscal, de acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, da revista Época - das Organizações Globo.
Em 2018, quando o caso foi divulgado, a esposa de Jair Bolsonaro declarou que se tratava do pagamento de um empréstimo. O caso envolve diretamente Jair Bolsonaro. Ele tem dito que o cheque faz parte do pagamento de um empréstimo de R$ 40 mil que ele teria feito a Queiroz, mas não tem qualquer comprovação deste empréstimo. O assunto foi o mote dos ataques homofóbicos que ele fez a jornalistas na entrada do Palácio do Alvorada na última sexta-feira (20). 
Em janeiro, Michelle foi investigada pela Receita Federal, que abriu um procedimento para apurar as movimentações financeiras dela e de 27 deputados estaduais do Rio de Janeiro e seus assessores.
Coaf
A base para a investigação foi o relatório do então Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que motivou a atuação do Ministério Público contra Queiroz.
O depósito que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro fez na conta da primeira-dama era parte de uma movimentação financeira considerada atípica pelo Coaf. Homem de confiança da família Bolsonaro, o ex-assessor movimentou R$ 1,2 milhão no período de um ano, entre 2016 e 2017, e também R$ 5,8 milhões, entre 2014 e 2015.