segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Viúva de Paulo Freire rebate Bolsonaro: "um homem nefasto e sem caráter"


A educadora Ana Maria Freire rebateu Jair Bolsonaro que chamou Paulo Freire de "energúmeno”. “Bolsonaro é um homem sem nenhum pudor, sem nenhum caráter, sem nenhuma autocensura. Tudo o que ele tem na cabeça é contra as outras pessoas, ele só tira das ofensas os três filhos, nem os outros dois ele tira", disse

247 - Ana Maria Araújo Freire, educadora e viúva de Paulo Freire, rebateu Jair Bolsonaro, que ofendeu um dos principais educadores da história do Brasil e reconhecido mundialmente chamando Freire de “energúmeno”.
“A palavra não se adequa a Paulo. Paulo não é isso. Paulo não é nenhum demônio que veio à Terra. Pelo contrário, Paulo veio à Terra para pacificar o mundo”, disse Ana Maria, em entrevista à coluna de Guilherme Amado, na Época.
Ela ainda acredita que “no fundo, ele (Bolsonaro) pensa que Paulo é um grande homem, como é," e ataca dizendo que Paulo é um ser diabólico. "Paulo foi um ser da paz. No fundo, ele tem um pouco de inveja também, queria ser como Paulo foi, mas não pode, não consegue. Tem de estar o tempo todo de pontaria armada para atingir alguém”, disse a educadora.
Ana Freire salientou que o tipo de crítica feita por Bolsonaro não é “postura de um presidente” e que ele é um homem “nefasto”.
“Paulo está lá sossegado no lugar dele, está lá no céu. Bolsonaro é um homem sem nenhum pudor, sem nenhum caráter, sem nenhuma autocensura. Tudo o que ele tem na cabeça é contra as outras pessoas, ele só tira das ofensas os três filhos, nem os outros dois ele tira. É um homem nefasto, uma coisa absolutamente terrível”, frisou.


População deve denunciar terrenos baldios


O estado de abandono de muitos lotes urbanos, sobretudo nesta época do ano, é uma das maiores reclamações da população junto à Prefeitura de Apucarana
(Foto: PMA)

Com a chegada da temporada de chuvas e o calor típico do verão, as cidades voltam a conviver com um problema da estação: terrenos urbanos com mato alto. Em Apucarana, denúncias de descasos por parte de proprietários devem ser feitas na Secretaria Municipal de Serviços Públicos ou pela Central da Cidadania, que é um portal eletrônico de relacionamento entre a prefeitura e o cidadão alojado, no site www.apucarana.pr.gov.br.
O prefeito Júnior da Femac salienta que a conservação dos lotes urbanos cabe aos proprietários. “A prefeitura cuida dos próprios públicos, como escolas, centros infantis de educação, postos de saúde, praças e parques. Os terrenos urbanos são áreas particulares que, por lei, devem ser mantidas livres do mato, do acúmulo de lixo e entulhos”, frisa Júnior.
O estado de abandono de muitos lotes urbanos, sobretudo nesta época do ano, é uma das maiores reclamações da população junto à prefeitura. Além do mato que toma conta do terreno, o espaço muitas vezes é utilizado como depósito de lixo e entulhos, favorecendo a proliferação de insetos e roedores nocivos à saúde. “Temos grande preocupação com o mosquito transmissor da dengue, que se utiliza dessas áreas como foco de reprodução. Nossos agentes de saúde fazem um grande trabalho preventivo e de orientação, mas é fundamental que todo proprietário tenha a consciência e a iniciativa de cuidar adequadamente do seu terreno”, observa Júnior da Femac.
Conforme decreto municipal, ao identificar um terreno baldio, o Município concede prazo de 15 dias para que o proprietário realize a roçagem ou limpeza. “Caso isso não aconteça, uma empresa licitada executa o serviço, com as custas lançadas em dívida ativa”, lembra o prefeito.
Os serviços de roçagem e limpeza em Apucarana estão regulamentados pelo Decreto Municipal nº 578/2016 em R$1,40 o metro quadrado e a retirada de entulhos em R$190 por viagem de caminhão. Em caso da necessidade do uso de pá-carregadeira, o valor estipulado é de R$209 por hora trabalhada. Já os serviços de desbaste de toco, R$150 a hora trabalhada. Dúvidas e outras informações sobre como registrar denúncia de um terreno baldio podem ser obtidas pelo telefone 3426-0870.


Em votação 'relâmpago', Assembleia aprova contas de Beto Richa de 2016

Beto Richa: tucano é réu em diversos processos oriundos de investigações do Ministério Público Federal e Estadual
Beto Richa: tucano é réu em diversos processos oriundos de investigações do Ministério Público Federal e Estadual (Foto: Geraldo Bubniak)


Em uma votação “relâmpago” que durou poucos minutos e sem nenhuma discussão, a Assembleia Legislativa aprovou hoje a prestação de contas do governo Beto Richa relativa a 2016. O relatório era o antepenúltimo item da pauta da sessão de hoje da Casa, que tinha ao todo 43 projetos. E foi aprovado por 28 votos favoráveis e nove contrários. A única manifestação foi do líder da bancada de oposição, deputado Tadeu Veneri (PT), que recomendou o voto pela rejeição das contas do tucano.
Por lei, o julgamento das contas do governador é responsabilidade do Legislativo, a partir de pareceres do Tribunal de Contas do Estado. No caso de 2016, o TCE recomendou a aprovação das contas de Richa com 14 ressalvas, 9 determinações e 3 recomendações. Entre os problemas apontados estão o não repasse da contribuição patronal ao Paraná Previdência, o que na avaliação do tribunal, pode comprometer as finanças do fundo de aposentadoria e pensão dos servidores públicos estaduais no futuro. O déficit, segundo o tribunal, chegou a R$ 167,2 milhões, de um total não repassado aos fundos previdenciários - previdência, financeiro e militar - de R$ 244,3 milhões, no ano passado.
Processos - O ex-governador e vários dos principais integrantes da cúpula de sua administração são réus em diversos processos oriundos de investigações do Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual. Na operação Integração, do MPF, por exemplo, ele é acusado de comandar um esquema de cobrança de propina de concessionárias do pedágio em troca de aditivos contratuais que resultaram no aumento de tarifas e cancelamento de obras de rodovias. Em razão dessas investigações, as concessionárias Rodonorte, Ecorodovias e Ecocataratas já firmaram acordos de leniência com o MPF, homologados confessando a participação no esquema de corrupção, e se comprometendo a devolver dinheiro aos cofres públicos e realizar obras.
Na operação Piloto, comandada pela força-tarefa da Lava Jato do MPF no Paraná, Richa é acusado de participação em um esquema de fraude em licitação para obras de duplicação na PR-323 (região Norte), para favorecimento da empreiteira Odebrecht. Um dos delatores da Odebrecht relacionou o contrato da obra da PR-323 ao repasse de R$ 2,5 milhões, via caixa dois, para a campanha de reeleição de Richa.
O ex-governador responde ainda a processos oriundos da operação Quadro Negro, que investiga desvio de recursos para reforma e obras de escolas públicas estaduais, e Rádio Patrulha, que apura um esquema de fraude em licitação no programa “Patrulha do Campo”. Ambas as operações são do Ministério Público Estadual.
Fonte: Bem Paraná

Intelectuais abraçam Lula no momento em que Bolsonaro insulta a inteligência e o conhecimento


Entre os confirmados para o ato em defesa da Cultura, estão nomes como Camila Morgado, Camila Pitanga, Dira Paes, Eric Nepomuceno, Francis Hime, Gregorio Duvivier, Osmar Prado, Renata Sorrah, Tereza Cristina, Leonardo Boff, Letícia Sabatella, Maria Gadú, Tonico Pereira e Zezé Mota. O evento ocorre no momento em que Jair Bolsonaro atua cada vez mais como troglodita, chamando Lula de "nove dedos" e Paulo Freire, o maior intelectual brasileiro, de "energúmeno
(Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

Da página lula.com.br – Na próxima quarta-feira (18), às 19h, o Circo Voador vai ser palco de um grande reencontro. Após 580 dias de prisão política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reencontra a Cultura, representada por mais de 500 artistas e intelectuais, que irão se reunir no Rio de Janeiro para denunciar o desmonte do setor e celebrar a liberdade do ex-presidente.
O evento marca mais um encontro pautado pela gratidão de Lula àqueles que saíram em defesa de sua inocência e liberdade durante os 18 meses em que esteve preso injustamente. “Será uma bela forma de terminar um ano terrível para o Brasil, para a democracia, para os direitos das pessoas, para o povo brasileiro. A libertação o Lula fez reacender a esperança nos brasileiros de que um horizonte de superação das tragédias atuais é possível, que o resgate do Brasil é uma realidade concreta. Lula começa a circular pelo Brasil para levar essa palavra de esperança”, explicou Emir Sader, um dos organizadores do ato.
O ato também vai homenagear a memória e o legado da cantora Beth Carvalho, amiga de Lula que se foi em 2019. Entre os confirmados, estão nomes como Camila Morgado, Camila Pitanga, Dira Paes, Eric Nepomuceno, Francis Hime, Gregorio Duvivier, Osmar Prado, Renata Sorrah, Tereza Cristina, Leonardo Boff, Letícia Sabatella, Maria Gadú, Tonico Pereira e Zezé Mota.


Deltan nega a realidade e ataca presidente do STF


Mesmo diante das evidências incontestáveis de que a Lava Jato quebrou praticamente todo o setor de engenharia nacional e desempregou milhões de trabalhadores, o procurador Deltan Dallagnol fez questão de negar a realidade e ainda por cima atacou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que apenas disse o óbvio: a Lava Jato, sim, quebrou várias empresas brasileiras

247 - O procurador e coordenador da força-tarefa da lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, chamou de “irresponsável” a declaração do presidente do Supremo Tribunal federal (STF), ministro Dias Toffoli que disse que a Lava Jato “foi muito importante”, mas também “destruiu empresas”. “Dizer que a Lava Jato quebrou empresas é uma irresponsabilidade: 1. É fechar os olhos para a crise econômica relacionada a fatores que incluem incompetência, má gestão e corrupção”, postou Dallagnol no Twitter. 
A postagem foi afeita após o jornal O Estado de São Paulo publicar uma entrevista onde afirmava que Ministério Público  “deveria ser uma instituição mais transparente” e que “a Lava-Jato destruiu empresas". "A Lava-Jato foi muito importante, desvendou casos de corrupção, colocou pessoas na cadeia, colocou o Brasil numa outra dimensão do ponto de vista do combate à corrupção, não há dúvida. Mas destruiu empresas. Isso jamais aconteceria nos Estados Unidos. Jamais aconteceu na Alemanha", afirmou o presidente do STF entrevista. 
Em outra postagem, Dallagnol disse que não se pode "fechar os olhos para o fato de que a operação vem recuperando por meio dos acordos mais de R$ 14 bilhões de reais para os cofres públicos, algo inédito na história", e que a declaração pode ser comparada a “ fechar os olhos para a raiz do problema, a prática por muitos políticos e empresários de uma corrupção político-partidária sanguessuga, que drena a vida dos brasileiros”. 
Confira as postagens de Deltan Dallagnol sobre o assunto. 




Em Curitiba, Ratinho Junior tem 73,6% de aprovação


Governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) é aprovado por 73,6% dos curitibanos no fim do seu primeiro ano de mandato no Palácio Iguaçu. O índice de reprovação é de 22%  e 4,4% “não sabe ou não opinou”. Os números são da Paraná Pesquisas, segundo informações de Catarina Scortecci, do jornal Gazeta do Povo. Foram feitas entrevistas pessoais com 1.352 eleitores de Curitiba, durante os dias 11 a 13 de dezembro de 2019. O grau de confiança é de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,5% para os resultados gerais.
Na comparação com sondagem realizada no início do ano pela Paraná Pesquisas, o desempenho de Ratinho Junior registra leve queda – em março de 2019, a aprovação dele em Curitiba era de 75,1%.
A Paraná Pesquisas também pediu aos entrevistados que classificassem a administração de Ratinho Junior entre “ótima, boa, regular, ruim ou péssima”. A maior fatia considera que se trata de uma “boa” gestão (44,1%), seguida de “regular” (26,6%) e “ótima” (13,6%). Apenas 6,9% classifica a administração como “ruim” e 6,6% como “péssima”. Além disso, 2,3% “não sabe ou não opinou”.
Entre os entrevistados, Ratinho Junior se sai melhor entre pessoas mais velhas e menos escolarizadas. Do grupo de entrevistados com idade de 16 a 24 anos, a aprovação é de 67,3% e a reprovação é de 28,3%. Já no grupo com 60 anos ou mais, 78,6% aprova e 18,1% desaprova.
Já em relação ao grau de escolaridade, o desempenho do chefe do Executivo é melhor no grupo com ensino fundamental: 78,3% aprova e 18,1% desaprova. No grupo daqueles com ensino médio, 76,8% aprova e 18,6% desaprova. Já entre aqueles com ensino superior, 66,9% aprova e 28,4% desaprova.” (Fonte: Paraná Pesquisas e Gazeta do Povo).



Escola Municipal de Dança apresenta “O Rei Leão”


Espetáculo foi encenado por cerca de 500 alunos no Ginásio Lagoão

Cerca de 500 alunos da Escola Municipal de Dança de Apucarana encenaram no último sábado, no Ginásio de Esportes Lagoão, o espetáculo “O Rei Leão”. A apresentação, prestigiada por grande público, faz parte da programação cultural natalina da prefeitura municipal.
O espetáculo marcou também o encerramento das atividades do ano da Escola Municipal de Dança e as cenas foram selecionadas de acordo com a faixa etária de cada aluno, com idades entre 3 anos e 24 anos.
Composta por números de dança moderna e clássica, a apresentação foi protagonizada por alunos da Escola de Dança Municipal que fazem aulas no Cine Teatro Fênix, Praça CEU, Centro da Juventude e do Projeto Adolescer da rede estadual de ensino.
“As escolas municipais de Teatro, Música e Dança são um orgulho para nossa cidade. Os investimentos na cultura tiveram grande impulso na administração Beto Preto e que estou dando continuidade. Este grande espetáculo de dança dá bem uma mostra desse cuidado especial que temos com a cultura no nosso município”, disse o prefeito Junior da Femac na abertura do espetáculo “O Rei Leão”.
Com o objetivo principal levar gratuitamente o balé clássico e moderno às crianças e jovens de Apucarana, a Escola Municipal de Dança, mantida pela prefeitura por meio da Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur) recebeu mil alunos em 2019.


Conselhos municipais participam de reunião do Plano Local de Habitação


Documento oficial com o resultado do PLHIS será apresentado em breve ao prefeito Junior da Femac

A empresa Megaquality Consultoria, responsável pela elaboração Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) de Apucarana, se reuniu hoje, no salão nobre da prefeitura, com os conselhos municipais da Habitação de Interesse Social, de Desenvolvimento Urbano, e de Assistência Social.
No encontro, que também teve a participação de representantes da COHAPAR, e da associação dos engenheiros e arquitetos, foram apresentados os dados finais do plano. O documento oficial com o resultado do PLHIS será apresentado ao prefeito Junior da Femac, em evento com dada a ser definida.
Para chegar ao diagnóstico atualizado do setor habitacional, a Megaquality, fez um trabalho de campo em toda a cidade com realização de pesquisas de porta em porta, oficinas e audiências públicas.
O Plano Local de Habitação é um levantamento que visa nortear áreas de expansão para a implantação de novos loteamentos habitacionais e apontar caminhos para a regularização fundiária e titularidade de moradias. O PLHIS é um componente do Programa Habitação de Interesse Social e integra as ações financiadas pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), do Ministério das Cidades.


Lemann dita a ação dos bilionários: veto ao PT, apoio discreto a Ciro, amor por Guedes e cansaço com Bolsonaro


Em entrevista ao jornalista Thomas Traumann, o bilionário Jorge Paulo Lemann, que construiu sua fortuna graças a um monopólio obtido nos governos do PSDB e apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, traduz a ação do capital, com veto ao PT, incentivos à ação de Ciro Gomes, apoio total ao neoliberalismo de Paulo Guedes e cansaço com as confusões e o neofascismo de Jair Bolsonaro
(Foto: Reuters | 247)

247 – O empresário Jorge Paulo Lemann, que se tornou o homem mais rico do Brasil graças a um monopólio das cervejas obtido nos governos tucanos e depois fez negócios e favores à família do senador José Serra (PSDB-SP), concedeu uma de suas raras entrevistas, ao jornalista Thomas Traumann, em que orienta a ação dos bilionários brasileiros – praticamente todos eles, também apoiadores do golpe de estado de 2016 e da restauração neoliberal no Brasil.
Segundo ele, os últimos dez anos trazem a lição de que "a corrupção não funciona", sem mencionar o fato de que a construção de monopólios, que ferem a livre competição, também é uma forma de corrupção – especialmente quando gera benefícios para agentes públicos. "Não estou nem falando apenas no sentido moral, porque é obvio, mas no sentido de resultado econômico. A corrupção distorce a competição entre as empresas e elimina a meritocracia", disse o monopolista das cervejas.
Lemann também sinalizou seu apoio discreto a Ciro Gomes, que tem cumprido a função de dividir o campo da esquerda. "Quer ver três coisas que funcionam bem no Brasil? A educação em Sobral, o vôlei do Bernardinho e Zé Roberto e a Ambev. São três exemplos brasileiríssimos de metas, cobranças e foco. Por que não podemos atingir esta excelência em todos os setores do País?", apontou o bilionário, citando a cidade administrada pelos Ferreira Gomes.
O bilionário também falou sobre os parlamentares que formam sua bancada e disse que "a Tábata [deputada Tábata Amaral, do PDT] está bem à minha esquerda no espectro político" e citou outros nomes que ele tenta cooptar. "Levei o Flávio Dino (governador do Maranhão, filiado ao PCdoB) para falar em Oxford, o Fernando Haddad (candidato presidencial do PT em 2018), o importante não é se o politico é de esquerda ou de direita, mas se ele dialoga", afirmou.
Por fim, Lemann demonstrou cansaço com os atritos do neofascismo bolsonarista, mas declarou total apoio ao neoliberalismo de Paulo Guedes. "O rumo do Paulo Guedes está correto. Poderia ter menos agito na parte política", disse ele.


Oposição checará presença de milicianos em indulto de Natal de Bolsonaro

Bolsonaro e suas ligações. Foto: Reprodução/Jornal GGN


Se não houver recuo, o presidente Jair Bolsonaro deve fechar o ano com mais uma polêmica. Às vésperas do Natal, o tradicional indulto presidencial deve ser tão contestado quanto os que foram assinados por Michel Temer (MDB). No governo bolsonarista, saem os investigados por corrupção liberados pelo emedebista e entram policiais militares e outros agentes de segurança envolvidos em crimes. De mãos amarradas, a oposição já se prepara para fazer um pente-fino nos nomes indultados.
A luz de alerta acendeu em agosto, quando Bolsonaro avisou em café da manhã com membros da imprensa que seu primeiro indulto “traria nomes surpreendentes”. O presidente avisou que gostaria de libertar policiais envolvidos em casos famosos, como a invasão do extinto presídio do Carandiru, do ataque em Eldorado do Carajás e o caso do ônibus 174. Com a produção por atacado de crises do governo, o assunto acabou saindo dos holofotes. No último sábado, Bolsonaro tocou novamente no assunto e disse que não há possibilidade do indulto não contemplar agentes de segurança de diversas categorias. Foi uma resposta à proposta de indulto de Natal apresentada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que deixou de fora a categoria.
A principal preocupação é com a liberação de policiais envolvidos com milícias, relação que assombra o governo desde antes da posse de Bolsonaro. Vai na linha histórica das posições do atual ocupante do Palácio do  Planalto, que chegou a defender que as milícias muitas vezes só querem “organizar a segurança de sua comunidade”.
Fonte: DCM


Recesso da Justiça do Paraná começa na próxima sexta-feira


Resultado de imagem para TJ PR"
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) estará em recesso entre os dias 20 de dezembro de 2019 e 6 de janeiro de 2020. Durante esse período, os atos processuais de natureza urgente e necessários à preservação de direitos serão atendidos por meio de plantão em 1º e 2º Graus de Jurisdição.
O plantão do período de suspensão do expediente forense será realizado nos dias 20, 23, 26, 27 e 30 de dezembro de 2019 e 2, 3 e 6 de janeiro de 2020, das 12 às 19 horas (com atendimento ao público até às 18 horas). Nesses dias, servidores de 1º e 2º Graus de Jurisdição e da Secretaria do TJPR atenderão em regime de plantão (seus respectivos e-mails e telefones serão divulgados na página inicial do site durante todo o período).
Fonte: Bem Paraná

Dias Toffoli diz que Operação Lava Jato destruiu empresas


O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, fez uma crítica severa à Lava Jato ao destacar em entrevista que a operação destruiu empresas, criticou a falta de transparência do Ministério Pùblico e fez restrições à fala de Jair Bolsonaro em que este afirmou que mandaria ao pau-de-arara, um método bárbaro de tortura, um ministro que descobrisse ser corrupto
Dias Toffoli
Dias Toffoli (Foto: Carlos Moura/SCO/STF (07/11/2019))

247 - Para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a Operação Lava Jato destruiu empresas. Em seu entendimento, a operação "foi muito importante, desvendou casos de corrupção, colocou pessoas na cadeia, colocou o Brasil numa outra dimensão do ponto de vista do combate à corrupção, não há dúvida". "Mas destruiu empresas", afirmou.
O presidente da corte suprema criticou o MInistério Pùblico por falta de transparência e defendeu pontos de vista contrários aos de Jair Bolsonaro, quando este defende a tortura.  
As declarações de Toffoli foram dadas em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.   
Toffoli faz, além das críticas à Operação Lava Jato,  digressões sobre a evolução da vida política nacional. "O Brasil vinha de governos de centro e centro-esquerda. E mudou para um governo de direita. Então houve, depois da redemocratização, uma primeira vitória da direita com o apoio da extrema-direita".  
O presidente do STF diverge abertamente do ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, sobre a proibição da prisão depois da sentença de segunda instância. 
Segundo Moro, a decisão do Supremo diminuiu a percepção da população de que o combate à corrupção diminuiu.   "Isso [a opinião de Moro] não tem o menor sentido. O STF julgou o 'mensalão', condenou várias autoridades, vários empresários, inclusive banqueiro. Foi dali que começou todo esse trabalho de combate à corrupção, e (tiveram início) os projetos de lei que levaram a esse arcabouço jurídico, às normas de lei de combate ao crime organizado. Então, o Supremo está firme no combate à corrupção. Não é uma decisão que faz cumprir a Constituição que vai surtir efeito numa percepção quanto à corrupção", afirmou Toffoli.